quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dias de Estupidez

Uma vez escrevi aqui sobre o que achava dos sonhos (sobre o quê é que aqui não escrevi?) e agora que fui iluminado com mais um (brilhante) raciocínio sobre essas coisas decidi que o devia partilhar. Basicamente os sonhos têm dois grandes poderes: fazem-nos avançar para os realizarmos ou fazem-nos parar à espera que se realizem. Comigo os sonhos costumam usar o segundo poder, ou então usam um pouco do primeiro e depois pumba, toca a atirar com o segundo… Seja como for o que é importante perceber é que (na maioria dos casos) os sonhos têm tanto de bom, quanto têm de mau.

O «Dias de Estupidez» é tal e qual a maioria dos sonhos: tem tanto de bom, quanto tem de mau. E para além disso, o «Dias de Estupidez» é também como um sonho em particular que, sendo bom e sendo mau, somos obrigados a abandonar sob o peso de ficarmos para sempre parados à espera de um milagre.

Este é portanto o último post neste blogue, que tal como o «Noites de Utopia» irá permanecer online para toda a eternidade (se assim o Google quiser).

Resta-me agradecer a todos aqueles que visitaram o «Dias de Estupidez», conhecidos e desconhecidos, identificados e anónimos. Se tiverem sorrido nem que tenha sido uma só vez, valeu a pena ter criado este espaço. E não se esqueçam, o «Dias de Estupidez» é mais vosso que meu, e sê-lo-á sempre.

Obrigado,
Daniel Paiva.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Bucket List

Já lá vão uns valentes meses, mas alguns de vocês ainda se devem lembrar daquela coisa da Bucket List. Ora bem, hoje vou-vos falar sobre ela, sendo que podem ver a página do desafio aqui.
É de referir que para além dos itens que estão mais clarinhos, realizei ainda os pontos 5 e 7, ou seja, ver o Benfica ao vivo e arranjar emprego de Verão. Quanto aos restantes, tenho o seguinte a dizer sobre cada um deles:

2. Ler mais de 10 livros.
Até agora li 5 livros, estou a ler o 6º e ainda vou ler mais um em Dezembro. Portanto, fiquei-me pelos 7 livros. Sendo eles os seguintes:
Fúria Divina, José Rodrigues dos Santos
Último Fôlego, George D. Shuman
Um Refúgio para a Vida, Nicholas Sparks
O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde
O Silêncio dos Inocentes, Thomas Harris
a ler: Livro das Ilusões, Paul Auster
a seguir: um qualquer do Stephen King que não me lembro do nome.

3. Fazer Snowboard.
Não tive oportunidade e nem sequer a procurei. Portanto, missão falhada.

4. Plantar uma árvore.
Uma coisa tão simples que nem me lembrei de a fazer (e agora também não tenho vontade).

6. Andar nas bicicletas nadadoras do Jardim do Lago.
Nem nunca mais fui ao Jardim do Lago, quanto mais andar nas bicicletas.

8. Aprender a tocar guitarra.
Eu até tentei, mas a falta de cordas acabou por me impossibilitar tal coisa. Vai ser para o ano!

Falhei 5 objectivos, ou seja, a minha bucket list foi um fracasso. Anónimo2 (se é que está a ler isto), caso tenha concretizado mais algum item faça o favor de dizer para o declarar como vencedor do desafio.

Post Scriptum: para eu tar a fazer este post antes do fim do ano, adivinha-se qualquer coisa não é? Acontecerá amanhã.

sábado, 19 de novembro de 2011

Coisas de fim-de-semana

Como o fim de semana é grande e o «Dias de Estupidez» só volta lá para terça-feira, hoje deixo-vos não um, mas dois bonitos vídeos.



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

NeverWet (never mesmo)

Se eu fosse um rapaz com falta de originalidade e com tendência a imitar personagens conhecidas do público em geral iria introduzir este vídeo com a expressão: «E esta, hein?».
Portanto... E esta, hein?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Desafio a sério (este é que é!)

(clica na imagem para aumentar)

Trabalhos de grupo + Jantar

Hoje* ‘tou revoltado, portanto vou escrever sobre aquilo que me conduziu a este estado.

Prometi a mim mesmo que um dia havia de escrever aqui um texto com a minha opinião sobre os trabalhos de grupo, e planeava fazê-lo quando me visse livre deles. Infelizmente esperam-me mais alguns e eu não sou capaz de continuar a aguentar este grito de revolta… portanto vamos lá.
Eu cheguei à Universidade com a mesma opinião sobre os trabalhos de grupo que tenho hoje: são uma porcaria. E eu nem digo que não façam sentido, fazem-no. Quanto mais não seja para incentivar ao trabalho de equipa e ao espírito de entreajuda (mesmo que estes objectivos falhem em grande parte dos grupos). Eu cá só sou da opinião que não faz sentido um estudante chegar à Universidade e ter nos trabalhos de grupo um dos maiores métodos de avaliação (apenas ultrapassado pelas frequências). Quer dizer, eu pago quase 1000 euros de propinas, mais todas as despesas resultantes de estar a estudar fora, e não mereço ser avaliado individualmente? Suponho que a minha média final de curso seja «minha», caso contrário mais vale começarem a dar um diploma por grupo.
No meu percurso académico contam-se pelos dedos de uma mão os trabalhos individuais que fiz (lembro-me de 2), enquanto trabalhos de grupo devo ter feito uma dúzia. 'tá bem que os professores teriam imenso trabalho a corrigir trabalhos individuais, mas caramba pá («caramba pá» é uma expressão que sempre sonhei escrever aqui!).

* este «hoje» deve ser entendido como um «hoje» longínquo, uma vez que escrevi este texto há mais de meio ano.

DESAFIO: hoje (e este «hoje» deve ser percebido como «hoje») estou feliz, porque depois de uns quantos meses a tentar encontrar uma música de uma banda cujo nome não me lembrava acabei por esbarrar no nome da banda no Facebook e por me lembrar imediatamente da música! Portanto, eis que chega mais um grandioso desafio by «Dias de Estupidez».
É assim, quem descobrir o nome da banda e da música a partir das seguintes pistas relativas ao videoclip oficial da mesma, ganha um JANTAR, em sítio a decidir, pago pelo caríssimo autor Daniel Paiva (obviamente que sou estou a oferecer um jantar porque não acredito que alguém vá conseguir adivinhar).

«Um gajo a andar em frente como se não houvesse mais ninguém no mundo.»

domingo, 13 de novembro de 2011

Resultados da sondagem

É tempo de encerrar e tirar ilações (i-l-a-ç-õ-e-s) de mais uma sondagem do «Dias de Estupidez». O objectivo era perceber se esta porcaria template 'tá minimamente apresentável e a verdade é que, depois de 12 votos, concluo que «'tá sim senhor!». Seguem-se os resultados:

(o novo design...)
É ainda pior que o anterior! - 2 votos
Hum... pior que o das nuvens não podia ser. - 2 votos
Oh, vindo de ti nem 'tá muito mau. - 1 voto
Poça, isto 'tá lindo! - 7 votos

Ou seja: maioria absoluta para a hipótese mais improvável. Não quero duvidar da sanidade mental das 7 almas que provocaram esta maioria, mas c'um catano (e fico-me por aqui).

Mudando de assunto e parafraseando alguém de uma série que merece ser parafraseado: «Winter is coming!», o que em bom português quer dizer que aí vêm tempos difíceis. Graças a esses tempos, há a possibilidade do «Dias de Estupidez» entrar em mais uma daquelas fases silencioso-depressivas... vamos lá ver se evito que tal aconteça. E já que calhei a falar em depressão, aproveito para anunciar ao mundo que a partir de hoje sou, assumidamente, um crente. E com crente quero dizer que acredito em tudo. Porquê? Porque depois de dar a minha voltinha pelos sites de rumores me deparei com isto.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Drogas e garrafas de soro

Depois de 10 dias em que o «Dias de Estupidez» esteve a soro, chega mais um regresso. E logo no dia em que deveria ter acabado o mundo (11.11.11). Não acabou, portanto cá vem mais um vídeo para dar início a mais uma temporada de postes diários! E como soro é droga, e droga não posso postar, nada melhor que um vídeo sobre essa bela temática:

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Halloween | Noite das Bruxas


Já chego tarde, eu sei, mas de qualquer maneira mais vale tarde que nunca portanto: um bom dia das Bruxas para todos vós. Espero que possam passar esta importante data junto daqueles que mais gostam.

domingo, 30 de outubro de 2011

Homens vs Mulheres

Ao contrário do que tinha planeado a super fantástica estação de rádio online não poderá ter o seu primeiro programa hoje, uma vez que desisti ontem do Windows e estas coisas dos programas com o Linux não funcionam da mesma maneira. Seja como for, ainda esta semana acontecerá essa estreia imperdível, portanto fiquem atentos!

Mudando de assunto: uma universidade dos States, mais propriamente a Universidade do Novo México, levou a cabo um estudo e provou que os Homens são mais engraçados que as mulheres. Mas não se limitou a isto, e foi ainda comprovado que as pessoas engraçadas são mais inteligentes e que têm mais sucesso... na cama. Para tudo isto, os investigadores reuniram 400 jovens (200 mulheres e 200 homens) e submeteram-nos a vários testes.

Grande conclusão a tirar deste estudo: eu tenho um blogue de humor mas não sou nada engraçado.

sábado, 29 de outubro de 2011

Michael Winslow e o novo «Dias de Estupidez»

Depois de quase 24 horas de obras intensivas no «Dias de Estupidez» eis que ele regressa com um novo design (vamos lá ver quanto é que este vai durar), sendo que podem fazer o obséquio de responder à sondagem aqui ao lado e assim contribuir para a nova alteração ou não desta espelunca espécie de blogue.

Ainda não está completo (faltam umas coisitas na coluna da direita) mas não tarda estará a 100%. E por falar em 100%, olhem só esta performance do Michael Winslow:



Já agora aproveito a oportunidade para vos anunciar a abertura de uma super rádio online onde só vão passar músicas do catano! Qual é o nome da rádio? Qual é o endereço? Não sei nem uma coisa nem outra, mas a primeira emissão deverá ser amanhã às 21h e conto convosco para ouvirem a minha doce voz internéticamente!

P.S.: até amanhã às 20h tenho que decidir um nome para a rádio. Alguém tem alguma sugestão?
P.P.S.: eu não tenho uma voz doce, mas há que incentivar os potenciais ouvintes a ir ouvir a super rádio; 
P.P.P.S.: «internéticamente» é uma palavra fixe!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Devaneios intercalados

Há cenas que a mim não me assistem (que cliché poça... pensei que nunca ia usar destas coisas aqui!). A sorte é, obviamente, uma dessas coisas. Outra é o dinheiro. E outra é o seguro de saúde. Mas nem tudo é mau, e sempre vai havendo umas coisitas que me vão assistindo. Okay, eu não me lembro de nenhuma... mas deve haver de certeza catano!

Pumba, viram aquele vídeo para aqui enfiado sem aviso nem o caneco? É que nem houve introdução nem nada. Foi logo, pumba! E é que daqui a pouco vai aparecer outro vídeo assim, sem apelo nem agrado. É logo pumba pá! Mas antes disso tenho que aqui deixar umas palavras para o Woody Allen (seguidor assíduo do «Dias de Estupidez»): «Caro amigo, depois de ter visto o teu mais recente filme, «Midnight in Paris», concluí que tu, Woody, és o maior caneco! Para além de me teres obrigado a ficar uma hora e meia a olhar para o portátil e a pensar numa maneira de entrar para dentro do filme, conseguiste o impensável: fizeste-me gostar de Paris, ou melhor, fizeste-me gostar de alguma coisa daquele país. Por isso, e porque os teus filmes me continuam a devolver esperança quando eu mais preciso dela, um forte obrigado!». E depois desta mariquice, pumba!

sábado, 22 de outubro de 2011

Mais um regresso

Depois de uns tempos em que o «Dias de Estupidez» 'teve tão morto quanto o meu joelho esquerdo, eis que surge finalmente um post para acabar com este hiato (repito: hiato). E para este regresso eu até tinha escrito um mega-hiper-super-grande texto (não, não andei a ver a Floribella), mas depois de o reler acabei por desistir da sua postagem. No entanto gostei tanto de uma coisa que lá escrevi que optei por o divulgar de uma forma muito parva. Assim sendo, podem ler essa preciosidade da literatura (laughing out loud - lol) clicando aqui, sendo que tenho um desafio para aqueles que a conseguirem ler:

Qual foi a «coisa» que eu gostei tanto de lá escrever?

Quem acertar leva a mesma recompensa que a Liga Portuguesa Contra o Cancro oferece aos voluntários para peditórios, ou seja, recebe uma valente dose de realização pessoal.

Mudando de assunto, porque é que mesmo sem um joelho eu depois de ter visto este vídeo fiquei com uma súbita vontade de me aventurar nesta coisa?!



E ainda mais estranho que me ter apetecido ser atirado atado a umas cordas até ao infinito, foi o que me aconteceu imediatamente a seguir, quando depois de perceber que estava com alguma fome me veio à memória o Louis. Ai ainda não conhecem o Louis? Ora bem, conheçam-no agora:
   

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Carta de Despedida

«Há coisas que me obrigam a sorrir, coisas que me fazer crer que afinal nem tudo é mau e que, por muito que as coisas não nos corram de feição, vale a pena sobreviver. Às vezes faltam-nos essas coisas e baixamos os braços, até que um dia, inesperadamente, voltamos a sorrir e a ter a certeza que amanhã é um dia melhor e que o futuro nos reserva grandes coisas.» E depois destas coisas, há coisas do catano…

Escrevi aquilo que está entre aspas no dia 8, ou melhor, já no dia 9 (passava da meia noite). Eu sei que é triste ainda escrever estas coisas do tipo «Noites de Utopia», mas é mais forte que eu. E depois de ter escrito isto, eis que no mesmo dia (9, Domingo), surge o motivo para eu escrever esta bonita carta de despedida:

«Na memória ficarão para sempre momentos que por mais que o tempo passe nunca serão apagados, momentos que me marcaram e fizeram de mim aquilo que sou hoje. Ficarão para sempre aqueles dois pontapés que levaram a bola a atingir a janela, aquele pontapé que me levou o pé a partir o vidro da varanda e aquela vez em que corri desalmado para a minha baliza e marquei um auto-golo (que festejei efusivamente). Ficarão os não-sei-quantos toques com uma lata de Pringles, os 640 toques com a bola e a queda consequente e os toques com um porta-chaves em forma de mundo. Ficará também aquele golo de calcanhar, aquela finta num torneio e aquele passe no Verão. Para além de tudo isto, ficará aquele golo de canto directo (em que o vento me ajudou), ficará aquela tentativa de golo inesperada e aquele golo a não-sei-quantos metros em que arranhei as minhas primeiras sapatilhas Nike.
Não esquecerei também aquele ponto no voleibol que fiz depois de um remate acrobático (com o pé), nem aquela época em que para mim o badminton se jogava com os pés. Igualmente recordarei aquele corte cheio de raiva que me fez cair e rasgar a camisa no alcatrão, assim como aquele dia em que levei a bola a dar toques com a coxa até marcar um golo.
E para além de todos estes momentos, ficam muitos outros, alguns bons e alguns menos bons, mas uma coisa é certa: todos esses momentos fazem agora parte do passado.
Adeus joelho esquerdo. Foi um prazer servir a teu lado estes 21 anos.»


Post Scriptum [1]: isto é para ser meio a sério, meio a brincar... mas mais a sério que a brincar;
Post Scriptum [2]: espero que o meu joelho esquerdo ainda esteja em condições de vir à net ver isto.

domingo, 9 de outubro de 2011

A Formiguinha

Não sei porquê mas este garoto faz-me lembrar aquele que cortou o cabelo e ia ter um enfarte. Lembram-se dele?

sábado, 8 de outubro de 2011

Confidências de uma vida vazia

A minha vida não é lá muito interessante, nunca foi e provavelmente nunca o virá a ser. Não que seja uma autêntica seca sem piada alguma, mas pronto, digamos que não é coisa que mereça que alguém se atente nos meus dias. No entanto de vez em quando lá acontece alguma coisita em condições que me obriga a escrever um post... hoje é uma dessas ocasiões.

Aqui há uns dias uma personagem chegou ao pé de mim num estado de sobriedade inexistente e disse-me assim: «Este ano é que a sério. É para curtir à grande!». Eu, sóbrio e digno como costume, pensei de imediato duas coisas: 1º, não gosto da palavra «curtir» e 2º, «Caneco, este gajo é capaz de ter razão no que está a dizer». Depois deste acontecimento estranhamente revelador, foram várias coisas a acontecerem. Para além de ter ido ver o Glorioso a golear o Fundão (futsal) e de ter obrigado o meu debilitado joelho esquerdo a voltar ao activo no que ao futebol diz respeito, decidi promover a cerveja a minha melhor amiga. E como melhores amigos que se prezem estão sempre em contacto... pumba, passei uma semana bem acompanhado.
Mas sabem, esta coisa de estar sempre acompanhado pela mesma pessoa (cerveja) às vezes leva-nos a procurar um outro amigo, alguém que não seja aquele, e é aí que pessoas que não merecem a nossa amizade acabam por a conquistar inesperadamente. Essas pessoas chamam-se «shot's» e levam-nos por maus caminhos, que invariavelmente acabamos por esquecer (ou então não).

Felizmente esses shot's nem sempre nos aparecem na vida, mas quando aparecem pimba, é o catano armado (não devia ser catano, mas esgotei o meu stock de asneiras para esta semana). O que vale é como eu há muitos mais, especificamente na Adelaide University (Austrália), onde pesquisadores estão a desenvolver um comprimido que corta o efeito do álcool, fazendo com que alguém bebedolas fique sério em apenas alguns minutos. Para já só os ratos é que experimentaram este medicamente milagroso, mas os testes foram um sucesso e em breve começaram os testes em humanos. Se tudo correr bem os shot's vão deixar de destruir vidas!


E depois de tantas palavras cujo interesse é nulo, tenho a revelar que ontem, dia 7 de Outubro, disse a piada mais engraçada da minha existência, o que me deixa tão orgulhoso que tenho que vir para aqui armar-me em artista. Tenho também a revelar que este post até aqui não vale mais que um pacote de batatas do Lidl que esteve 9 dias aberto num parapeito de uma janela, mas só pela música seguinte passa automaticamente a ser um bom post.



Estes são os britânicos Mumford & Sons, uma banda de folk que lançou em 2009 o seu primeiro álbum. Esse álbum, chamado «Sigh No More», só agora é que me chegou às mãos, mas meus amigos, é do catano!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

«Eu não acho nada»



Ah e tal, eu não acho nada... mas o Óscar ou o Rogério ou o catano matou a minha avó, e o gajo mora além!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A beleza do Interior

Há neste blogue poucas postagens que me façam ter orgulho, e dessas poucas, maior parte são parvas (nomeadamente a dos roupões de há 10.000 anos atrás), no entanto hoje vou fazer o impensável e vou recordar-vos de um post que fiz no dia 24 de Maio deste ano:


«A arte de Alexandre Farto
Como o «Dias de Estupidez» não é só um blogue de parvoíces, hoje o post é dedicado à arte, mais concretamente à arte de rua. Já viram o «Exit Through the Gift Shop»? Basicamente é um documentário (esteve nomeado para Óscar mas perdeu para o «Inside Job») sobre o percurso do Banksy, um artista absolutamente genial e que tem a particularidade de nunca mostrar a cara. Vejam algumas das suas obrasaqui.
E esta história porquê? Bom, existe um português, de nome Alexandre Farto, que é já apontado por alguns como o «próximo Banksy». E como em Portugal se tem a tendência para menosprezar o que é nosso, decidi dedicar-lhe um post. O que o jovem de 23 anos faz é transformar as paredes deterioradas dos prédios em meras obras de arte, tal como podem ver nas próximas imagens.

Podem perceber melhor o processo através deste vídeo. Ah, e peço desculpa por o post de hoje não dar para libertar nem um sorriso (já não vou melhorar o dia a ninguém, poça!). Quer dizer, para não ficar com o peso na consciência vou-vos deixar o link para dois vídeozitos: este e este

E porque raio é que eu fui recuperar um post tão antigo? Não, não foi um simples e mero capricho (repito: capricho. Nunca pensei usar esta palavra na vida. Parece-me muito feminina.). A verdade é que a responsabilidade está nisto:


«Ah e tal no interior não se passa nada e o catano!», é o que muitos andam para aí a dizer. Enquanto isso o Sr. Alexandre Farto, um dos melhores street-artists do mundo (MUN-DO), vai andar a espalhar a sua magia, entre os dias 21 e 26 de Outubro, pela bonita e interior Covilhã, o que para além de me fazer sentir tentado a insultar aqueles que afirmam essas coisas, me faz lançar as mãos à cabeça e pensar: «C'um catano! O Alexandre Farto na Covilhã!».

domingo, 2 de outubro de 2011

Dia da Música (não é hoje)

Ontem foi dia da música (pelo que vi no facebook), portanto hoje o «Dias de Estupidez» assinala esse dia com 3 covers bem bonitas.

Post Scriptum: era para pôr uma referência às músicas, mas nem me apeteceu.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Extinção de espécies - Parte II

Lembram-se desta (dramática) notícia? Eu não queria acreditar, mas pelo que se vê na China aquilo é mesmo verdade (eu sei que a China não é coisa para se ter em conta, excepto na arte de fazer pantufas baratas, mas pronto).
É que pelo que parece os chineses, esses génios da exportação, andam a fazer compras nos países que têm à volta, mais propriamente no Vietname e no Brunei. E não, não se trata de comprar chocolates melhores ou mais baratos, nem de combustíveis mais em conta. O que os chineses vão comprar àqueles fins-do-mundo são, nada mais nada menos, que: mulheres! É que tal como há aquelas mulheres a que os homens reagem com um «nem dada a queria» também há aquelas que provocam afirmações como: «até 4000 euros dou por aquela».
Os preços são variáveis, dependendo da pureza e tudo mais, e são poucas as que chegam aos 4000 euros, sendo que no Vietname o preço médio andará mais ou menos pelos 600 euros, com garantia de 3 meses a 1 ano no caso da mulher querer fugir (sim, vem com garantia!). E mesmo parecendo coisa do tempo da escravatura, a verdade é que muitas vietnamitas até sonham em ser «compradas» por um chinês, visto que isso significa deixar uma vida de caca para trás e viver luxuosamente algures na China.

Post Scriptum [1]: como podem ver o «Dias de Estupidez» está diferente outra vez, e agora perdeu a barra lateral para todo o sempre, pelo que é o adeus a coisas tão bonitas como o vídeo do mês, a privação, a estupidez da semana e tudo mais;
Post Scriptum [2]: agora no final de cada post está a coisinha do facebook, do google+ e daquela coisa do pássaro que não interessa a ninguém. Façam lá um clique vá! ;)
Post Scriptum [3]: por falar em Facebook, aquilo vai nos 45 seguidores, e eu queria era mesmo os 50. Se ainda não fazes parte deste grupo de pessoas extraordinárias é só ires aqui: http://www.facebook.com/DiasdeEstupidez e pimba! :p

terça-feira, 27 de setembro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Problemas técnicos + (outro) Regresso

Como podem perceber o «Dias de Estupidez», para além de 'tar ainda mais estúpido do que costuma, 'tá também muito mais «apaneleirado» com estas nuvenzitas a fazer lembrar a abertura dos Simpsons. Eu sei, é triste, muito triste, mas o grande culpado é o Google, detentor do Blogger, porque do nada decidiu atrofiar-me isto tudo e fazer desaparecer as coisinhas que 'tavam aqui na barra lateral. Claro que como eu gostava muito dessas coisinhas decidi mudar a template para ver se a culpa era disso, e pumba, adeus à antiga imagem. O que vale é que essa imagem era praticamente tão má quanto esta, portanto não se perdeu grande coisa.
Apesar de todas estas vicissitudes (esta palavra é do catano pá!), eu vou fazer os possíveis por fazer um novo design do «Dias de Estupidez» em breve, já que tempo é coisa que agora não me falta.

Mas este post não serve só para dar uma má notícia, mas sim duas: o «Dias de Estupidez» está oficial e definitivamente de regresso das férias, voltando às habituais postagens diárias e o catano. E como tal, nada melhor que vos deixar um bonito vídeo musical, em que Javier Diaz imita, e de que maneira,  o Eddie Vedder (que para quem não sabe é o gajo dos Pearl Jam). Fechem lá os olhinhos e depois digam lá se não é tal e qual.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Imagem Deprimente #não-sei-quantos

Como podem ver o título deste post não faz muito sentido, uma vez que nem sequer tenho uma imagem para aqui pôr, mas tudo tem uma razão de ser. Hoje, por ser o «verdadeiro» dia 23, decidi que a parte «deprimente» devia ficar guardada para as palavras em vez das imagens, portanto optei por deixar essa bonita parte entregue a acontecimentos desta semana. O que teve de deprimente a minha semana? Bom, então vamos lá. Primeiro recebi uma chamada, que por pensar tratar-se de um colega meu atendi com um vigoroso «sim». Do outro lado ouvi: «Clínica Santa Bárbara, Boa tarde!». Eu pensei: «Queres ver que me marcaram a consulta para tirar e vender os rins? Categoria!». Mas o pensamento logo me abandonou quando a senhora do outro lado me chamou Manuel Agostinho, lembrando-me do quão deprimente é ter um nome tão normal como «Daniel». Se eu fosse mesmo Manuel Agostinho, a minha vida seria melhor… tenho a certeza! Já depois disto, em mais um daqueles momentos em que me pergunto a mim próprio (realço: «em que me pergunto a mim próprio») onde raio tenho a cabeça, decidi tentar ir do café ao cemitério e voltar a dar toques com uma bola, sem a deixar cair. Claro que vocês não sabem a distância, mas ainda é um bom bocado. E depois de duas ou três tentativas em que me fiquei a meio caminho do cemitério (o desafio começava no café) por não saber contar (chegava aos 200 e perdia-me) lá houve uma vez em que cheguei ao cemitério, dei a curva e voltei para trás em direcção ao café. A meio do caminho a bola fugiu-me para a direita e eu, ao mesmo tempo entusiasmado por estar nos 640 toques (o meu novo recorde) e raivoso por a bola me estar a fugir, decidi esticar toda a perna direita e dar um pontapé violento na bola. Conclusão: não só lhe dei um pontapé valente, como caí do muro de 2 metros que lá ‘tá ao pé… de costas. Doeu, rasguei uma meia, deitei sangue de uma perna, sujei a t-shirt toda e ainda fui cair em cima de umas silvas que me espetaram as mãos, mas nada que uma mini não resolvesse. E depois de todos estes deprimentes momentos, vamos lá ver se a semana me acaba em beleza, com o Glorioso a ganhar ao Porto no Dragão. Se assim for, este passa a ser imediatamente o melhor dia 23 do último mês!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Carros

Antes de mais convém dizer que este texto não é sobre o «Carros» filme da Pixar (e que até é um bom filme), mas sim sobre carros, mesmo carros. Podia ter escolhido para título «veículos automóveis» mas achei demasiado intelectual por isso ficou assim.
Falando no assunto, aqui há uns tempos ia muito bem sozinho de carro para arranjar um empregozito para me ocupar uns dias e fazer um dinheirito e deu-me para pensar que aquela porcaria dá mesmo jeito. É que se não tivessem inventado os carros (acho que foi o Henry Ford que inventou não foi?) já imaginaram como seria o mundo? Para além de que as portagens, se existissem, seriam só para bicicletas e motas, pensem bem nisto: se não houvesse carros, as garagens seriam mais pequenas (quase como despensas) o que faria com que as casas tivessem mais espaço livre; tendo a casa mais espaço livre, os donos poderiam aproveitá-lo para construir um quarto extra; tendo a casa um quarto extra, os donos teriam mais um filho para ocupar esse quarto; e tendo os donos mais um filho, haveria mais uma pessoa a ter que pagar impostos quando fosse grande. Ou seja, mais lucros para o Estado e menos dívida pública, menor défice e maior PIB (vou ignorar o facto de que sem carros o Estado perderia fontes de receita e o facto que uma pessoa obriga a custos acrescidos para o Estado, ou seja, vou fazer de conta que esta minha teoria resolveria todos os males do mundo).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Viva o arquipélago

Começo este texto com uma bonita frase: «Se fosse para fazer tudo no papel, nem eram preciso governos.» Devem-se ‘tar a perguntar o que raio significa isto, portanto eu vou passar a explicar: há 17 anos atrás, algures em 1994, um homenzito disse esta frase referindo-se ao endividamento oculto. E o que é endividamento oculto? Pois bem, vamos fazer de conta que a empresa do Ti Manel Acácio contrai uma dívida de 1000 euros no ano 2010, só que como não lhe dá muito jeito dar conta dessa dívida no relatório de contas desse ano, ele pimba, guarda a dívida numa gaveta. Uns anos mais tarde, o Banco de Portugal e o INE vão dar volta às gavetas e encontram-lhe a dívida, e pumba, o Ti Manel Acácio ‘tá lixado.
Agora é só adaptar o exemplo do Ti Manel Acácio a outro mais actual, ignorar aquela parte de ele «tar lixado», e somar aos 1000 euros mais uns milhõezitos. Mas obviamente que nem tudo é assim tão simples, e o coitado do Ti Manel Acácio nem teve intenção de deixar a dívida a apodrecer na gaveta e nem podia ‘tar a parar as obras (mesmo não tendo dinheiro para as pagar). Ah e para além disso o Ti Manel Acácio é um homem de raciocínio inteligente, portanto: se Portugal perdoou dívidas às antigas colónias depois do 25 de Abril, também tem que perdoar dívidas agora. Lógico não é?
Concluindo: escrevi como o catano sobre um gajo sem sequer escrever o nome dele, e esse gajo, mesmo depois de ter feito o que o Ti Manel Acácio fez, vai voltar a ganhar umas eleiçõezitas de brincar. E pronto, venham de lá esses impostos…

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

65.000

Há neste mundo muitas coisas estranhas, coisas que nos fazem abrir a boca de espanto e pensar: «Mas o que raio é isto?». Não, não 'tou a falar das novelas da TVI (mas podia). Digo isto graças a esta fantástica notícia: Um ano tem (normalmente) 365 dias e uma mulher holandesa conseguiu arranjar uma forma de os passar agradavelmente a todos. O que é que ela fez? Ligou 65 mil vezes para um homem (sessenta e cinco mil vezes) durante um anito, ou seja, por dia ligou em média 178 vezes ao seu «amado». Claro que o «amado» não achou aquilo tão agradável e fez queixa à polícia, porque para além dos telefonemas a holandesa ainda lhe enchia a caixa do e-mail e a caixa das mensagens. A mulher defende-se, dizendo que é namorada do queixoso e que não acha as suas acções excessivas (65 mil chamadas num ano não é nada de mais poça), no entanto o homem nega ter qualquer relacionamento com a mulher que acabou por ser libertada sob fiança e sob a condição de não voltar a contactar o homem, e que corre ainda o risco de ser condenada por perseguição.

domingo, 18 de setembro de 2011

Estrelas

Aqui há uns tempos, mais propriamente durante aquele mês em que vi uns 500.000 filmes, estava eu muito atento a ver aqueles bichos que parecem estar sempre a rir-se – hienas – a correr atrás daqueles outros bichos que estão sempre a perder jogos – leões – quando o Rei destes últimos se vira para o seu filho Simba e lhe conta uma história segundo a qual as estrelas são reis antigos que olham atentamente para os actuais. Eu na altura torci o nariz e pensei que aquilo era daquelas historietas que os pais costumam contar aos filhos, mas depois de quase dois meses de profunda reflexão cheguei a uma conclusão: ou aquilo era mesmo daquelas historietas que os pais costumam contar aos filhos ou então todos os antigos reis são uma grande cambada de pervertidos! É que se as estrelas só se vêm durante a noite, parte-se do princípio que esses tais reis antigos (que são as estrelas) só vejam durante a noite, ou seja, a única coisa que eles observam são os reis actuais a dormir ou a fazer coisas menos dignas, caso os lençóis não as encubram.

Post Scriptum: a única razão para eu ter escrito este texto foi aquela piada inicial dos leões… mais nada. :)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Férias e mais férias

Depois de um breve mas saboroso regresso a «casa» e de um também breve mas não tão saboroso adeus à mesma, o «Dias de Estupidez» vai novamente de férias. "Ah e tal, o «Dias de Estupidez» 'tá sempre de férias", dirão alguns. Pois bem, até pode ser verdade, mas temos que ver que isto de suportar e conduzir sozinho toda a vida de um blogue não é fácil e exige muito de mim, pelo que mereço descansar.
Seja como for, e para provar que o «Dias de Estupidez» é um bom «rapaz», decidi deixar-vos algumas sugestões para ocuparem os vossos tempos mortos durante o período em que o blogue vai ficar entregue ao mosquedo e ao abandono, período esse que será de uma semana e pouco. E como isto é um espaço de família, saúde, mas acima de tudo de cultura, nada melhor que umas sugestões de filmes para acompanharem umas boas pipocas e um copo de Pepsi.

Ora bem, como eu nos últimos tempos não vi filme nenhum de jeito, aliás, nem de jeito nem sem ser de jeito (excepto o «The Adjustment Bureau» que vi aqui há dias) decidi ir ao meu ranking e aconselhar-vos 2 ou 3 filmes em condições. Assim sendo, aqui vai:

1. Scott Pilgrim vs. the World (2010)

Uma comédia que mistura acção e fantasia e que assim consegue ser um filme original e diferente. Se o quiserem adquirir podem ir à Worten, à Vobis ou à Rádio Popular, ou então podem utilizar os métodos que tão bem conhecem (se não conhecerem esses métodos... coiso).

2. The Loved Ones (2009)

Não, não é um daqueles romances que eu costumo usar para deprimir. Este filme de terror de baixo orçamento está no top de filmes mais surpreendentes que já vi, tanto que até o vou rever nestas férias do «Dias de Estupidez». Se vocês o quiserem ver também, esqueçam lá a Worten, a Vobis e a Rádio Popular, que isto não está cá à venda. Portanto... saquem-no vá! ;) Para quem usa torrents, este é o melhor e vem com um pack de legendas (inclui pt-br).

3. (500) Days of Summer (2009)

E como não podia faltar, cá está o romancezinho de apoio à depressão. Dei-lhe 9 em 10 e também o vou rever nestas férias, portanto se quiserem seguir-me os passos devem dirigir-se a um clube de vídeo perto de vós (só agora é que me lembrei da existência de clubes de vídeo... maldita a hora que falei na Worten!).

E pronto, cá ficaram as minhas sugestões do catano! Agora até dia 18 (Domingo) e abençoados sejam! :)

Coisas de pai e filho


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Espécies em vias de extinção

Nos dias de hoje há com cada estudo pior que outro, no entanto lá vão aparecendo alguns que até fazem sentido.

Segundo um estudo elaborado pela ONU, as mulheres serão cada vez mais disputadas pelos homens uma vez que... entrarão em vias de extinção. É verdade, este estudo foi reproduzido na «Economist» e defende que as mulheres não terão filhas suficientes para substituí-las, a não ser que as taxas de fertilidade dos 83 países pesquisados se alterem radicalmente.


Post Scriptum [1]: a foto não tem nada a ver com a notícia, mas 'tá bem bonita;
Post Scriptum [2]: eu preferi nem escrever a minha opinião sobre esta notícia, tal o seu carácter negativo.

domingo, 4 de setembro de 2011

Songbirdz - Be Ok

Já que a música faltou por aqui durante tanto tempo, nada melhor que suprir (repito: suprir) essa ausência com mais um vídeo bem bonito. São os Songbirdz, e a música é a "Be Ok".

sábado, 3 de setembro de 2011

Os sonhos da juventude

Cada vez mais se ouve dizer que a juventude está perdida, que o futuro do planeta está em más mãos e que hoje em dia os jovens só pensam em festas e em porcarias. Pois bem, hoje, para vos demonstrar que tudo isso que se ouve está errado, apresento-vos uma inglesa de 15 anos: Rebecca Rickwood.


E nem é pelo seu bonito nome que a Rebecca merece estar no «Dias de Estupidez», nem pelos seus cabelos, nem pelo seu sorriso. A Rebecca conquistou aqui o seu lugar porque enquanto muitos dizem que as jovens só querem saber de purpurinas e calças coloridas, ela participa em campeonatos do mundo... e vence-os!


E que campeonato do mundo a Rebecca ganhou? O campeonato do Mundo de Excel! (brutal hein?) Okay, ninguém sabia que isto existia, e mesmo agora, muitos ainda não perceberam de que raio se trata o campeonato, mas uma coisa é certa: esta Rebecca é uma jovem exemplar!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Emmanuel Kelly

Depois de 10.000 anos em que o «Dias de Estupidez» sobreviveu sem músicas, nem vídeos, nem notícias, finalmente tudo volta ao normal e pumba, eis que chega um vídeo musical, protagonizado por Emmanuel Kelly. Ele até pode não cantar nada do outro mundo, mas lá que a história de vida do rapaz é do caneco, é sim senhor!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Carros

Antes de mais convém dizer que este texto não é sobre o «Carros» filme da Pixar (e que até é um bom filme), mas sim sobre carros, mesmo carros. Podia ter escolhido para título «veículos automóveis» mas achei demasiado intelectual por isso ficou assim.
Falando no assunto, aqui há uns tempos ia muito bem sozinho de carro para arranjar um empregozito para me ocupar uns dias e fazer um dinheirito e deu-me para pensar que aquela porcaria dá mesmo jeito. É que se não tivessem inventado os carros (acho que foi o Henry Ford que inventou não foi?) já imaginaram como seria o mundo? Para além de que as portagens, se existissem, seriam só para bicicletas e motas, pensem bem nisto: se não houvesse carros, as garagens seriam mais pequenas (quase como despensas) o que faria com que as casas tivessem mais espaço livre; tendo a casa mais espaço livre, os donos poderiam aproveitá-lo para construir um quarto extra; tendo a casa um quarto extra, os donos teriam mais um filho para ocupar esse quarto; e tendo os donos mais um filho, haveria mais uma pessoa a ter que pagar impostos quando fosse grande. Ou seja, mais lucros para o Estado e menos dívida pública, menor défice e maior PIB (vou ignorar o facto de que sem carros o Estado perderia fontes de receita e o facto que uma pessoa obriga a custos acrescidos para o Estado, ou seja, vou fazer de conta que esta minha teoria resolveria todos os males do mundo).

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Um livro, uma árvore e uma filha

Lembro-me como se fosse hoje de ouvir, pela primeira vez na minha vida, aquela história que para um homem ser mesmo um homem tem que fazer três coisas: escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore. Na altura pensei: «Hum, isto de ser homem nem é uma coisa assim tão difícil.», principalmente porque naquele tempo (tinha eu uns 16 ou 17 anos) já tinha a árvore plantada e o livro escrito. Aliás, árvores terei plantado até mais que uma, graças aquela coisa do Dia da Floresta em que a miudagem ia toda para a serra plantar pinheiros. Quanto ao livro, e partindo do princípio que quem inventou esta coisa dos 3 requisitos para ser homem não se estava a referir a livros publicados, algures pelos meus 13 ou 14 anos andava com a mania que era artista, então decidi escrever um livro infantil com desenhos e tudo. Apesar de não fazer ideia onde raio anda o livro, lembro-me que a história era qualquer coisa como um príncipe a salvar uma princesa, ou seja, era algo de imensamente original.
Concluindo, para ser um verdadeiro homem falta-me ter um filho, ou melhor, uma filha, coisa pela qual estou disposto a esperar, mantendo assim a minha juventude e despreocupação, embora que, se dependesse da minha vontade, este requisito seria substituído por algo que um rapaz conseguisse fazer sozinho, como por exemplo: pagar a conta da luz ou dar um violento pontapé a um vidro e ficar com um pouco desse vidro enterrado no dedo grande do pé esquerdo. É que isso sim, é realmente de homem!

domingo, 21 de agosto de 2011

Férias de Verão

Depois de mais de 10 dias em que o «Dias de Estupidez» esteve hibernado, eis que chega finalmente um post (mesmo que seja um post totalmente parvo e sem qualquer interesse). E como estamos no Verão, nada melhor que ser um post dedicado às minhas benditas «férias».
Antes de mais, convém referir que concretizei mais dois itens da minha bucket list: fui ao Estádio da Luz ver o Glorioso Benfica ganhar ao poderoso Arsenal e arranjei um empregozito para me entreter (emprego esse que me obriga a dormir umas 4 horas por dia, de segunda a sexta). Mas as minhas ricas férias não se resumem a tão pouco, ou melhor, não se resumem a estas duas coisas positivas. Depois de ter andado coxo na Covilhã, voltei a dizer «adeus» ao meu joelho esquerdo… e desta vez o «adeus» pareceu-me ainda mais doloroso, levando-me a crer cada vez mais que aquele diagnóstico do quisto de Baker não foi muito bem feito e que isto é uma coisita mais a sério… vamos lá ver.
Por fim, achei por bem abrir a minha conta bancária a donativos, não vá alguém querer apoiar a minha dura recuperação e não saber como o pode fazer. No entanto, face ao meu estado físico debilitado, não me foi possível procurar o meu NIB, pelo que se alguém quiser transferir uns trocos aqui para o Danielzinho vai ter que dar uma voltinha pelo blogue, já que o NIB ‘tá para aqui algures.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Compras

Há coisas nesta vida que não me agradam. Que coisas? Por exemplo o barulho que os saltos altos fazem; e o telejornal da TVI; e os BlackEyedPeas; entre mais uma infinidade de porcarias. Agora lembrei-me de mais uma dessas coisas: fazer compras. É verdade, ao contrário de 99% das mulheres eu não gosto de fazer compras (eu sei que me devia comparar com o universo masculino, mas assim nota-se mais a diferença). E são várias as razões que me levam a isso, mas a principal é esta: raramente encontro alguma coisa que me agrade. E eu nem sou muuuuuuiiiiiitoooo exigente com a roupa (com as sapatilhas sou). O mal é que não gosto de calças verdes, nem amarelas, nem vermelhas, e também não gosto de calças cuja braguilha chega aos joelhos, e também não gosto de calças agarradinhas e também não gosto de calças com elásticos e purpurinas em tudo o que é sítio. E quanto a camisolas, não gosto de estampagens com bonecada parva, nem com publicidade à Pull&Bear, nem com brilhantes, nem com botões (que não servem para absolutamente nada). Infelizmente tudo isto que eu não gosto é aquilo que as lojas vendem (e vendem bem, caso contrário não produziam aquilo) o que me leva a desperdiçar manhãs/tardes inteiras para comprar uma simples camisolita.
É que eu ainda sou do tempo em que as lojas vendiam roupa de rapaz para rapaz… ai, bons tempos esses.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cicatriz - parte I

Chegou finalmente o dia em que vos vou revelar mais uma história da minha infância. Lembram-se desta história? Pois bem, a de hoje também tem a bicicleta com um papel de destaque (exactamente a mesma bicicleta).
Devíamos andar por 2001 ou 2002 (eu não faço a mínima ideia, mas chegado a arriscar acho que não devo ‘tar a errar por muito) quando na minha terrinha foi concebida uma pista de motocross no sítio onde antigamente (antes de mim) existia um campo de futebol de 11. Esta pista, com aqueles montes, buracos e tudo mais, passou então a fazer parte do meu dia-a-dia. Eu lá pegava na minha bicicletazinha com 5 mudanças e lá ia saltar que nem um doido para o meio da terra e até que me desenrascava bem.
Certo dia, como já era habitual, lá fui eu até à pista mais a minha rica irmã. E lá na pista havia um «obstáculo» que era tal e qual a imagem que vêem em cima (poça, as coisas feitas no paint ficam tão mais bonitas). A minha irmã tinha a mesma visão que vocês, e eu ‘tava uns bons metros mais atrás de onde estou na imagem (para apanhar balanço). E foi então que olhei para a minha irmã e disse, com toda a convicção: «Mana, olha este salto!». E pimba, toca a pedalar que nem um maluco. Agora, tão a ver o X? E o Y? Ambas as letras marcam pontos de aterragem. O X é o ponto de aterragem da bicicleta (que eu larguei durante o voo) e o Y é o ponto de aterragem do meu frágil corpo. Conclusão: a bicicleta ficou com o guiador para um lado e a roda para o outro; eu fiquei com uma valente corte no joelho e com uma cicatriz para o resto da vida.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desafio [a sério]

Caríssimos leitores:
- No seguinte texto há referências a 13 canções, sendo que três dessas referências se encontram sublinhadas;
- Essas 13 canções fazem parte de 3 álbuns de uma banda, um de 2000, outro de 2003 e outro de 2007;
- A banda é conhecida de todos, assim como a maior partedas canções referidas no texto.

Para vencer o desafio basta que no comentário escrevam o nome da oitava canção referenciada no texto, sendo que vos posso adiantar que «não ficar» se trata de uma referência à única canção do álbum de 2003 aqui referenciada e é a 5ª referência no texto.

«Há sombras que escurecem os dias, que me fazem deixar tudo o resto e que acabam por me destruir em pedaços. Nessas alturas é mais fácil fugir, é mais fácil não ficar, é mais fácil desistir… Mas mesmo rastejando, no final sei que estarei um passo mais próximo de estar contigo, e isso basta para que continue a sangrar até um dia ser esquecido ou até um dia finalmente acordar.»

Bom, e agora: a Wikipédia esteja convosco. E já agora, se alguém conseguir descobrir as 13 canções, esse alguém passa imediatamente a ser o meu herói. Good luck :)

domingo, 31 de julho de 2011

Privação do mês - Agosto

No regresso das privações (e no adeus das obrigações) decidi que devia fazer alguma coisa diferente, algo nunca antes tentado e realmente difícil. Decidi que durante Agosto a privação seria extrema, qualquer coisa que me colocasse em perigo e obrigasse as pessoas a lançar as mãos à cabeça e a afirmar: «Este gajo é maluco!». E depois dessa decisão, reflecti durante dois centésimos de segundo nas minhas possibilidades e felizmente não me lembrei de nada. Portanto vai ser uma privação banal, tal e qual como já é hábito.
Assim sendo, a privação do mês de Agosto será, nada mais nada menos, que dormir mais de 10 horas por dia. Pode parecer fácil, mas eu espero sérias dificuldades.

Mudando de assunto, sendo o «Dias de Estupidez» um blogue dedicado à justiça, decidi lançar um novo desafio que vem «anular» o desafio da música dos Guns ‘N Roses, visto que a minha fantástica pista foi demasiado fantástica para que o desafio pudesse ser levado a sério.
Assim sendo, o desafio será lançado amanhã, segunda-feira, às 10h30. O prémio para um possível vencedor será à partida o que esse vencedor quiser (excepto se esse vencedor quiser um dos meus rins). No entanto há que dizer que sendo um desafio a sério, não será fácil existir um vencedor.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Adiamentos

Há coisas que não fazem sentido (quase) nenhum, como por exemplo os intervalos da TVI, ou a quantidade de novelas da TVI, ou o telejornal da TVI, ou o facto de eu ‘tar sempre a dizer mal da TVI… mas hoje não faz parte do «sempre», portanto vou escrever sobre outra coisa.
Adiamentos. É verdade, depois de tantos textos em que procurei escrever sobre coisas que não fizessem sentido, encontrei finalmente uma coisa que não faz mesmo sentido nenhum. Se não vejamos: era uma vez um rapaz chamado Artur que sonhava com a coisa mais estupidamente parva à face da terra: queria ir a uma loja, comprar uma garrafa de um litro de Coca-Cola e uma embalagem de Mentos, e fazer uma bomba artesanal tal e qual uma que tinha visto no Youtube. Isto ir-lhe-ia custar só uns 2 ou 3 euritos, mas ele adiava o seu desejo constantemente, convencendo-se que ia fazer isso, mas só «amanhã». O «amanhã» foi passando para «amanhã», até que ao fim de uns bons anos o dia finalmente chegou, e o Artur decidiu entrar na loja e comprar a tal garrafa de Cola e os Mentos. Mas… a empresa que fabricava os Mentos tinha falido e todas as embalagens tinham sido imediatamente retiradas do mercado. Conclusão: se não tivesse adiado aquilo por tanto tempo, o Artur seria agora um rapaz feliz e viveria sem a dor e mágoa de saber que podia ter tornado o seu sonho realidade.
E depois desta bonita história (que pode ser adaptada a tudo e mais alguma coisa) digam-me lá se esta porcaria dos adiantamentos faz algum sentido. Pois claro que não!

Post Scriptum [1]: a ver se nesta próxima semana consigo ter net durante tempo suficiente para responder a todos os 10.000 comentários que os estimados leitores fizeram nestes tempos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Corta-unhas

Este post foi escrito à 1h, enquanto vi-a o concerto dos FooFighters em Wembley pela milésima terceira vez e enquanto pensava afincadamente em alguma coisa que, perante a tristeza que me atingiu por causa do concerto, tornasse o meu mundo melhor. E podia ter-me lembrado de tanta coisa, como por exemplo de qualquer objecto esférico (vocês não imaginam o poder que um objecto esférico tem sobre mim), ou da pulseira que tenho no pulso direito (também não imaginam o seu poder), ou até da cicatriz que tenho no joelho esquerdo (que foi resultado de um bonito momento que contarei algures num futuro próximo); mas não, não me lembrei de nada disso. Do que é que me lembrei? Isso mesmo, lembrei-me disso.
Primeiro tenho a dizer que acho que os corta-unhas são objectos muito desvalorizados nos dias de hoje e que não percebo tal coisa. É que vocês já cortaram as unhas com uma tesoura? E com uma faca? E com um x-acto (aprendi a escrever esta palavra hoje)? E com os dentes? Vou partir do princípio que todos vocês são aventureiros e já usaram todos estes métodos. Obviamente que constataram que a tesoura dá pouco jeito para uma mão e nenhum jeito para a outra; a faca é muito gira, mas foge facilmente para a pele e pumba; o x-acto (aprendi mesmo a escrever esta palavra hoje) tem o mesmo problema que a faca e ainda se parte facilmente; e usar os dentes, se forem da mesma pessoa que as unhas,é um pouco porco, para além que as unhas ficam a arranhar tanto quanto as mudanças do Clio da minha progenitora quando eu me esquecia da embraiagem. Visto isto, pensem bem no valor do corta-unhas! É que aquilo é perfeito, e ainda para mais alguns até têm uma limazinha para ajustar as pontas das unhas e tudo! É quase como ter uma torradeira em que as torradas ao saírem são automaticamente barradas com manteiga (poça, c’a ganda ideia esta hein?).

domingo, 24 de julho de 2011

Telemóveis II

Lembram-se deste meu texto sobre telemóveis? (poça, como é que é possível ainda se lembrarem disso?!) Pois bem, se hoje escrevesse sobre aquilo escreveria exactamente o mesmo, excepto naquela parte dos 5 euros, visto que a TMN aumentou a mensalidade 2 euros e meio. E porque raio me fui eu lembrar disto? ‘tava eu muito bem às 3 da manhã a ouvir uma música bem bonita dos Guns N’Roses quando calhei a olhar para o telemóvel e senti toda a raiva que lhe tenho a aflorar-me a pele (poça, «aflorar-me a pele». Sem o «Noites de Utopia» vejo-me obrigado a escrever estas coisas num texto que é para ser engraçado).
Eu gostava mesmo de viver naquele tempo em que não havia telemóveis. Devia ser tudo tão mais giro. É que a única coisa verdadeiramente boa que eu vejo no Nokia que a minha progenitora me deu é mesmo o jogo da serpente. Vá, e a lanterna também. De resto acho que aquilo é uma espécie de criatura maligna que só foi inventada para destruir a capacidade dos humanos em criarem verdadeiros laços afectivos entre si.

Desafio: qual a música dos Guns N’ Roses que eu estava a ouvir? Hein? O primeiro a responder acertadamente a esta pergunta ganha… hum… ganha… qualquer coisa bué porreira e fixe e o catano!
Pista I: não era a Sweet Child O’ Mine (face à grandeza do prémio não podia ser assim tão óbvio);
Pista II: como me dei conta que os Guns N' Roses têm demasiadas boas músicas, decidi ajudar um bocadinho e dar-vos uma pista tão boa tão boa como aquela que o meu progenitor me deu a mim num Natal qualquer (os meus pais chegaram a casa com a minha prenda e a da minha irmã e nós pedimos uma pista daquilo que era. O meu pai deu a sua pista: «Tem a ver com telecomunicações». Ou seja, obviamente eram telemóveis). Assim sendo, a minha fantástica pista é a seguinte:
- a música que eu estava a ouvir tem a ver com um estado climatérico em que cai água do céu. :)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Fim das «férias»

No outro dia estava eu muito bem a meio de mais um processo altamente criativo (têm sido muitos neste Verão) quando me lembrei do «Dias de Estupidez». E perguntei-me assim: «Eh pá, porque é que eu dei férias àquilo?». E logo a seguir respondi-me assim: «Aaaah já sei, foi à espera que alguém me pedisse para voltar.». Pois bem, visto que houve um bendito anónimo que pediu o meu regresso, eis que decidi acabar com as férias desta espécie de blogue mais cedo e pumba, cá estou eu.
E já que aqui estou, aproveito para falar sobre férias. Segundo consta no mini dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, editado em 2001, e adquirido ilegalmente por mim numa biblioteca que não vou nomear (tenho medo de represálias) o significado de férias é o seguinte: «período de descanso concedido pelas entidades patronais, todos os anos, aos seus empregados». Ora bem, eu não vejo a mui nobre Universidade da Beira Interior como minha entidade patronal, pelo que isto já perde um pouco de sentido. E para além disso, «período de descanso…»? Isto pressupõe que haja um «período de cansaço», coisa que na minha vida é inexistente.
Obviamente que depois desta enorme reflexão concluí que sou daquelas pessoas que se pode queixar que nem sequer tem férias, só que ao contrário da grande maioria de pessoas que faz isso, no meu caso é mesmo verdade… Poça!

Post Scriptum [1]: é triste ter ido consultar um dicionário, mas perante a ausência de internet a wikipédia não era opção.
Post Scriptum [2]: ainda não foi desta em que tive internet tempo suficiente para responder a todos os comentários.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Férias não remuneradas

Depois deste hiato (OMG. «Hiato». Esta palavra deve ser das mais bonitas do mundo catano!) em que não tive acesso à internet e em que a opção das postagens automáticas salvou o «Dias de Estupidez» do abandono, eis que regresso para... dizer adeus.
Pois bem, como qualquer funcionário público este blogue também merece férias, portanto essas férias iniciam-se hoje e prolongam-se até dia 1 de Agosto. Sei que a falta de actualizações vai fazer derramar muitas lágrimas (claro que sim!) mas este hiato (OMG. Outra vez esta palavra! Brutal!) de postagens contribuirá para que em Agosto o «Dias de Estupidez» regresse ainda mais parvo (ou então não, e será a mesma parvoíce que é agora).

Resta-me fazer de conta que todos vocês estão a desejar «Boas férias» a este blogue e agradecer do fundo do coração por esse vosso desejo.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Balanço 2010/2011

Tal como prometido (não sei quando nem sei onde), aqui está o meu balanço do ano que passou, sendo que se entende por «ano» o período entre Setembro de 2010 e os primeiros dias de Julho de 2011. O interesse disto não é absolutamente nenhum, mas já que tenho um blogue, e já que há pessoas capazes de o visitar diariamente, há que aproveitar para falar da minha vida. Portanto cá vai.

Num ano que eu esperava ser um dos mais difíceis até hoje, tanto em termos académicos como pessoais, acabei por me desenrascar bem, aliás, muito bem até. Pena é que foi só na parte académica, que na parte pessoal foi tão mau quanto esperava. Quer dizer, nem foi assim tããããoooo mal quanto isso... digamos que foi um ano meio bom, meio mau. Depende do ponto de vista (que no meu caso é quase sempre o pior possível).
Voltando à parte académica, só o simples facto de me ter livrado de Matemática era já por si só suficiente para achar este ano estudantil uma categoria, no entanto parece que fui recompensado por toda a dor e mágoa que me abala constantemente (poça, que esta parte foi tão linda e comovente) e para além do «monstro Matemática» fiz os restantes «monstros» (Economia e Contabilidades). Conclusão: melhor ano (académico) que este, em que fiz as cadeiras todas e algumas com notas bem jeitosas, não podia esperar.
Não obstante (aqui está mais uma das palavras que sempre quis escrever no blogue: «obstante». Lindo poça!) a verdade é que mesmo com um ano pessoal longe do excelente, o balanço que faço deste ano é deveras positivo. E aliás, face à realidade eu até já me convenci que os bons «anos pessoais» podem esperar até que se me acabem os «bons anos académicos». Faz de conta que é melhor assim.

Post Scriptum [1]: não quis 'tar a escrever lá em cima mas «deveras» é mesmo uma palavra brutal.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Trial Bike

Há pessoas com pouco amor à vida e há pessoas com uma habilidade do catano para isto.

domingo, 10 de julho de 2011

Revelação

Eu sou um rapaz estranho. Não digo isto com orgulho (quer dizer, talvez diga), mas a verdade é quando penso em mim mesmo só me consigo achar como alguém um bocado «atrasado». Hoje vou-vos revelar uma das coisas que contribui para eu ter esta imagem de mim próprio.
Se seguem o «Dias de Estupidez» já terão percebido que tenho alguns ódios de estimação. O verniz para as unhas, o tabaco, o novo acordo ortográfico, a TVI e a kizomba são apenas alguns exemplos, sendo que o meu maior «ódio» está directamente relacionado com tudo isto. Pois bem, chegou a hora da revelação: eu não gosto de pessoas. Não gosto mesmo, no geral. E quanto mais cresço (não se nota mas mentalmente tenho vindo a evoluir) mais tenho a certeza que isto é verdade, embora não encontre uma justificação única e totalmente explicativa.
Obviamente que não «odeio» a humanidade. É um sentimento mais complexo, uma coisa que mesmo sendo estupidamente parva para mim faz sentido. E eu até me divirto a olhar para as pessoas, a vê-las no seu dia-a-dia e a tentar perceber o que estão a pensar. O que me mete mesmo impressão é estar ali, a olhar para elas, no mesmo sítio ou próximo delas. E depois há aqueles momentos em que nestas «observações» se vê tanta coisa mal que é impossível ficar indiferente.
Bem, depois de ler esta última parte quase que me sinto tentado a julgar que tenho mesmo problemas... Mas vá, vou ignorar esta tentação e vou fazer de conta que sou normal.

sábado, 9 de julho de 2011

Filmes românticos [parte II]

Depois de ter aqui revelado toda a minha revolta para com os filmes românticos, eis que aparece um estudo para me dar razão (vá, não me dá bem razão, mas quase).

Investigadores da Universidade de Heriot-Watt (UK) concluíram que ver filmes românticos deixa as pessoas com expectativas irreais e até algo perigosas quanto a relacionamentos na vida real.
Para chegarem a esta conclusão os investigadores analisaram 40 filmes românticos, tais como »You've Got Mail» e «While You Were Sleeping», isolando elementos potencialmente perigosos das histórias.
Depois disto, cerca de 100 voluntários assistiram ao filme «Serendipity» enquanto que outros 100 voluntários assistiram a um drama de David Lynch (suponho que tenha sido o «Mulholland Dr.». No final foi feito um questionário cujos resultados revelaram que aqueles que tinham visto o filme romântico (os primeiros 100) demonstraram convicções muito fortes sobre os conceitos românticos (conceitos como encontrar alguém, apaixonar-se e viver feliz para sempre), ao contrário dos outros 100, que demonstraram convicções mais realistas.

Concluindo, 'tá bem que os filmes românticos são muito bonitos, mas que vão todos para o catano! (oh, não vão nada...).

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Caduca versus Persistente

Como naturalista que sou hoje deu-me para pensar nas árvores. Umas são de folha caduca, outras são de folha persistente. Ora, isto parece uma coisa simples não é? Tão simples que parece que não há mais nada a dizer sobre isto. Mas eu, como naturalista (parvo) que sou decidi ir mais além. Já repararam que esta distinção se pode adaptar a tudo o que existe nas nossas vidas? Não acreditam? Então reparem:

- Os governos, as equipas técnicas, as direcções das empresas e até aquelas criaturas lá do Vaticano se fossem árvores seriam consideradas de folha caduca, porque saem uns, entram outros, e siga;
- O FC Porto (com o Sr. Jorge Nuno), a Coreia do Norte (com a famílin Kim qualquer coisa), Fornos de Algodres (com o presidente Miranda) e o Michael Jackson (que mesmo morto rende que é uma coisa parva) se fossem árvores seriam de folha persistente, porque por mais que uma pessoa tente começar um novo ciclo e acabar de vez com o antigo nunca se consegue.

Nota: este post 'tá extremamente parvo, mas já tinha escrito isto há anos e tinha que lhe dar utilidade.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Restaurante canino

Já imaginaram dois cães a irem almoçar ao restaurante? Ora deixem-se disso, que alguém já teve a fantástica ideia de gravar essa proeza. :)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

As consequências do matrimónio

Como o «Dias de Estupidez» é, acima de tudo, um blogue de família, hoje deixo-vos o resultado de um estudo desenvolvido algures pela Grã-Bretanha.

Uma pesquisa feita com 3000 pessoas indicou que os casais brigam, em média, 312 vezes por ano. Mas o estudo não se ficou por aqui, e concluiu também que o período durante o qual mais casais discutem ocorre por volta das 20h, às quintas-feiras, e tende a durar cerca de 10 minutos.
E como os britânicos não são para brincadeiras nesta coisa dos estudos, eles concluíram também quais os hábitos que mais irritam o homem e a mulher. Os resultados foram os seguintes:

Os hábitos que mais irritam as mulheres:
1. Deixar pelos na banheira;
2. Deixar a sanita suja;
3. ‘Surfar’ entre canais de TV;
4. Não trocar o rolo de papel higiénico;
5. Não baixar a tampa da sanita;
6. Deixar as luzes acesas;
7. Deixar copos/chávenas sujos pela casa;
8. Abandonar toalhas molhadas no chão ou na cama;
9. Acumular pertences;
10. Não puxar o autoclismo.

E os hábitos que mais irritam os homens:
1. Demorar para ficar pronta;
2. Reclamar que ele não faz nada;
3. Deixar as luzes acesas;
4. Entupir o ralo do chuveiro com cabelo;
5. Acumular pertences;
6. Encher a lata de lixo além da capacidade;
7. Deixar lenços de papel pela casa;
8. Deixar copos/chávenas sujos pela casa;
9. ‘Surfar’ entre canais de TV;
10. Assistir a novelas.

Post Scriptum [1]: eu não percebo o que raio querem dizer com «acumular pertences», mas devem ter razão;
Post Scriptum [2]: se este estudo fosse feito em Portugal o item «Assistir a novelas» teria que subir na lista. :)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ensinamentos animais

As crianças de hoje em dia para se divertirem precisam de uma PS3, uma xBox ou uma Nintendo. Deviam era seguir o exemplo dos felinos, que se conseguem divertir até com a coisa mais monótona.




A banda sonora do vídeo tá do catano!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sonhos: uma perspectiva secante

Aqui há uns tempos disse que havia de escrever sobre sonhos e ontem, lá pelas 5 horas da manhã, lembrei-me disso e decidi despachar o assunto. Portanto aqui está uma reflexão altamente escrita a horas indecentes:

Eu sempre achei os sonhos uma das melhores coisas da vida. E não, não 'tou a falar daqueles sonhos em que 'tamos num lugar e passados 2 segundos 'tamos noutro e em que ficamos sem perceber nada do que se passou. Refiro-me especialmente àqueles sonhos que temos quando estamos acordados sabem? Em que imaginamos as coisas como queremos e em que voltamos atrás e tornamos a imaginar. E se há coisa que eu gosto nesses sonhos é que mesmo que sonhemos com a coisa mais impossível do mundo, acabamos a sorrir e a acreditar, nem que seja por momentos. Haverá melhor coisa que isso? Claro que sim: quando tudo aquilo com que passámos horas a sonhar está ali, a um passo de se concretizar, a um passo de se tornar realidade.
Mas «nem tudo são rosas» (se fossem, isto não tinha piada nenhuma), e a avassaladora maioria desses nossos sonhos não passam disso mesmo. Eu, por exemplo, sou daquelas pessoas que passa mais tempo a «sonhar» que a viver a realidade. Seja a andar na rua, seja a fazer um exame, seja a ver televisão... pumba, lá 'tá o Daniel a vaguear pelo mundo da fantasia. E mesmo assim realizações... nem vê-las.
Voltando atrás, agora que penso, ter aquilo com que passámos horas a sonhar a um passo de se tornar real nem sempre é melhor que esses tais sonhos. Não o é quando perante essa oportunidade única e que tanto se desejou não somos capazes de o fazer. E pior ainda, não o é quando estamos perante essa oportunidade e nem sequer nos damos conta.
Mas sabem o que é mais fantástico nos sonhos? É que mesmo quando nos queremos convencer que já não há fundamento nenhum em ter aquele sonho, quando queremos deixar de sonhar com «isto» e passar a sonhar com «aquilo», acabamos por continuar a sonhar com a mesma coisa e acabamos por a desejar ainda mais, mesmo que julguemos que não vale a pena. É aqui que tudo se baralha e em que a «racionalidade» da vida real (a que nos diz para sonhar com outra coisa) é confrontada com a «racionalidade» dos sonhos (que insiste em fazer-nos acreditar no mesmo sonho). Qual é que será a «racionalidade» certa?

Bem, para ter escrito isto (acabei de escrever às 5h20), mais valia ter 'tado a dormir. Mas vá, faz de conta que neste post só contam as notas que se seguem:

Nota 1: agora que estou oficialmente de férias terei contacto menos regular com o mundo cibernético. Apesar disso as postagens do «Dias de Estupidez» tão asseguradas (benditas postagens automáticas);
Nota 2: por falar em férias, vou aguardar o balanço do ano académico para daqui a uma semanita ou duas, visto que me falta saber uma nota;
Nota 3: o «Dias de Estupidez» ultrapassou os 25 «likes» no Facebook, e agora eu queria mesmo era os 50. Se alguém quiser dizer aos amigos dos primos dos colegas para gostar da página, esteja à vontade. :)
Nota 4: carreguei num botão sem querer e isto ficou dentro de um rectângulozinho. Bem giro hein? 

domingo, 3 de julho de 2011

O Mundo em que vivemos

Que acontecem coisas estranhas neste mundo, já todos sabíamos. Mas é que mesmo assim, mesmo sabendo desta realidade, não há como não ficar surpreendido com algumas. Como por exemplo com este acidente que aconteceu numa prova amadora em Magny-Cours (França):



É que não bastava o primeiro motociclista cair vai-se lá saber porquê, e ainda as motas «decidiram» andar para ali a gozar com os donos. Isto é maldade, pura maldade.
E se julgam que isto é algo sobrenatural e inexplicável e se ainda estão de boca aberta a benzerem-se e a pedir aos céus para que o diabo não vos atente, leiam bem esta história:

É em Manicoré, no interior do Amazonas, que toda a ciência se tem concentrado nos últimos tempos. Porquê? É que é lá que vive uma jovem de apenas de 19 anos que está grávida. Mas não se iludam, ela não está grávida do Jaquim, nem do Manel. Quer dizer, talvez esteja, se for esse o nome do chimpanzé que a engravidou.

Médicos e cientistas do Brasil, do Japão, da Argentina e dos States, incluindo uma equipa da NASA, já analisaram o caso da rapariga cujo nome ainda está em segredo, concluindo que o ADN do novo ser é mesmo de um chimpanzé e assim confirmando a história que a rapariga contou aos pais, pais esses que não acreditaram em nada do que ela tinha dito. Eu, ao invés («ao invés». Lindo!), até que acreditei. Pensei assim: «oh coitada da rapariga deve viver numa aldeola em que não há moço nenhum e deixou-se seduzir pelo chimpanzé. É completamente compreensível.». Depois deste pensamento fui ver à Wikipédia, e Manicoré (a terra onde ela vive) tem uma «população estimada de 47011 habitantes.». Quarenta e sete mil e onze habitantes! E ele engravidou de um macaco?! Completamente compreensível.
O pai disse numa entrevista que sabia que a filha tinha um carinho especial pelo animal, visto que dormia com ele na cama todas as noites, mas nunca pensou que eles andassem para lá na «rambóia». Agora diz que o melhor a fazer é casar a filha com o chimpanzé, apesar de a mulher (a mãe da grávida) ser contra esta ideia.

Eu cá acho que a culpa disto tudo é do Twilight que anda para aí a convencer as jovens que os amores impossíveis é que rulam (humanos + vampiros) e depois elas querem é chimpanzés.

sábado, 2 de julho de 2011

Os desportos de hoje

Depois de vos ter dado a conhecer o fantástico «Castle Defense» (aqui), hoje trago-vos algo ainda mais incrível. «Slackline» é uma espécie de desporto de equilíbrio, feito numa corda suspensa entre dois pontos, em que os praticantes fazem acrobacias. Mas melhor que explicar é deixar-vos este vídeo (é longo, mas vale a pena ver).

[dica de Rafael Pereira]

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Obrigação do mês - Julho

Depois de um mês em que a obrigação («Um poema por dia») não foi totalmente cumprida e apesar de pretender acabar de a cumprir agora durante os primeiros dias de Julho, decidi que me vou manter na onda das «Obrigações» em vez de voltar já às «Privações», portanto cá vai:

A obrigação para este mês é: ver um filme por dia (coisas só ao alcance de quem não tem mais nada que fazer). E como eu gosto de ter as coisas planeadas, cá fica a listagem:

Dia 1: Rango, 2011
Dia 2: A Clockwork Orange, 1971
Dia 3: I Am Number Four, 2011
Dia 4: The Town, 2010
Dia 5: No Strings Attached, 2011
Dia 6: Burn After Reading, 2008
Dia 7 (totalmente dedicado à depressão):
Foo Fighters: Live at Wembley Stadium
Foo Fighters: Everywhere but Home
Foo Fighters: Wasting Light on the Harbour
Foo Fighters: Back and Forth
Foo Fighters: Live at Pinkpop Festival
Foo Fighters: Live at R1BW
Foo Fighters: Live at Hyde Park
Dia 8: The Last Exorcism, 2010
Dia 9: The Bourne Identity, 2002
Dia 10: The Green Mile, 1999
Dia 11: The Bourne Supremacy, 2004
Dia 12: The Blind Side, 2009
Dia 13: The Bourne Ultimatum, 2007
Dia 14: The Shawshank Redemption, 1994
Dia 15: The Usual Suspects, 1994
Dia 16: Donnie Darko, 2001
Dia 17: Full Metal Jacket, 1987
Dia 18: The Truman Show, 1998
Dia 19: The Ghost Writer, 2010
Dia 20: The Big Lebowski, 1998
Dia 21: Eternal Sunshine of the Spotless Mind, 2004
Dia 22: Corpse Bride, 2005
Dia 23: The Rite, 2011
Dia 24: Sherlock Holmes, 2009
Dia 25: The Lion King, 1994
Dia 26: Sucker Punch, 2011
Dia 27: Pirates of the Caribbean - The Curse Of The Black Pearl, 2003
Dia 28: Pirates of the Caribbean - Dead Man's Chest, 2006
Dia 29: Pirates of the Caribbean - At World's End, 2007
Dia 30: Public Enemies, 2009
Dia 31: 25th Hour, 2002

Por favor, carrega em algum dos 37 links acima, que isto deu uma trabalheira doida a fazer.
P.S. os links dos Foo Fighters são de músicas, excepto um.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Morte dupla



Foi em Kazan (Rússia) que uma senhora decidiu voltar dos mortos... temporariamente. Fagilyu Mukhametzanov, mulher de 49 anos, estava no seu próprio velório quando, perante familiares e amigos, abriu os olhos e pumba: acordou! E se ela pensam que ela terá «acordado» bem disposta, enganam-se. A senhora acordou, entrou em pânico por se ver no caixão, e passados 12 minutos do seu regresso partiu novamente, vítima de ataque cardíaco.