domingo, 31 de julho de 2011

Privação do mês - Agosto

No regresso das privações (e no adeus das obrigações) decidi que devia fazer alguma coisa diferente, algo nunca antes tentado e realmente difícil. Decidi que durante Agosto a privação seria extrema, qualquer coisa que me colocasse em perigo e obrigasse as pessoas a lançar as mãos à cabeça e a afirmar: «Este gajo é maluco!». E depois dessa decisão, reflecti durante dois centésimos de segundo nas minhas possibilidades e felizmente não me lembrei de nada. Portanto vai ser uma privação banal, tal e qual como já é hábito.
Assim sendo, a privação do mês de Agosto será, nada mais nada menos, que dormir mais de 10 horas por dia. Pode parecer fácil, mas eu espero sérias dificuldades.

Mudando de assunto, sendo o «Dias de Estupidez» um blogue dedicado à justiça, decidi lançar um novo desafio que vem «anular» o desafio da música dos Guns ‘N Roses, visto que a minha fantástica pista foi demasiado fantástica para que o desafio pudesse ser levado a sério.
Assim sendo, o desafio será lançado amanhã, segunda-feira, às 10h30. O prémio para um possível vencedor será à partida o que esse vencedor quiser (excepto se esse vencedor quiser um dos meus rins). No entanto há que dizer que sendo um desafio a sério, não será fácil existir um vencedor.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Adiamentos

Há coisas que não fazem sentido (quase) nenhum, como por exemplo os intervalos da TVI, ou a quantidade de novelas da TVI, ou o telejornal da TVI, ou o facto de eu ‘tar sempre a dizer mal da TVI… mas hoje não faz parte do «sempre», portanto vou escrever sobre outra coisa.
Adiamentos. É verdade, depois de tantos textos em que procurei escrever sobre coisas que não fizessem sentido, encontrei finalmente uma coisa que não faz mesmo sentido nenhum. Se não vejamos: era uma vez um rapaz chamado Artur que sonhava com a coisa mais estupidamente parva à face da terra: queria ir a uma loja, comprar uma garrafa de um litro de Coca-Cola e uma embalagem de Mentos, e fazer uma bomba artesanal tal e qual uma que tinha visto no Youtube. Isto ir-lhe-ia custar só uns 2 ou 3 euritos, mas ele adiava o seu desejo constantemente, convencendo-se que ia fazer isso, mas só «amanhã». O «amanhã» foi passando para «amanhã», até que ao fim de uns bons anos o dia finalmente chegou, e o Artur decidiu entrar na loja e comprar a tal garrafa de Cola e os Mentos. Mas… a empresa que fabricava os Mentos tinha falido e todas as embalagens tinham sido imediatamente retiradas do mercado. Conclusão: se não tivesse adiado aquilo por tanto tempo, o Artur seria agora um rapaz feliz e viveria sem a dor e mágoa de saber que podia ter tornado o seu sonho realidade.
E depois desta bonita história (que pode ser adaptada a tudo e mais alguma coisa) digam-me lá se esta porcaria dos adiantamentos faz algum sentido. Pois claro que não!

Post Scriptum [1]: a ver se nesta próxima semana consigo ter net durante tempo suficiente para responder a todos os 10.000 comentários que os estimados leitores fizeram nestes tempos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Corta-unhas

Este post foi escrito à 1h, enquanto vi-a o concerto dos FooFighters em Wembley pela milésima terceira vez e enquanto pensava afincadamente em alguma coisa que, perante a tristeza que me atingiu por causa do concerto, tornasse o meu mundo melhor. E podia ter-me lembrado de tanta coisa, como por exemplo de qualquer objecto esférico (vocês não imaginam o poder que um objecto esférico tem sobre mim), ou da pulseira que tenho no pulso direito (também não imaginam o seu poder), ou até da cicatriz que tenho no joelho esquerdo (que foi resultado de um bonito momento que contarei algures num futuro próximo); mas não, não me lembrei de nada disso. Do que é que me lembrei? Isso mesmo, lembrei-me disso.
Primeiro tenho a dizer que acho que os corta-unhas são objectos muito desvalorizados nos dias de hoje e que não percebo tal coisa. É que vocês já cortaram as unhas com uma tesoura? E com uma faca? E com um x-acto (aprendi a escrever esta palavra hoje)? E com os dentes? Vou partir do princípio que todos vocês são aventureiros e já usaram todos estes métodos. Obviamente que constataram que a tesoura dá pouco jeito para uma mão e nenhum jeito para a outra; a faca é muito gira, mas foge facilmente para a pele e pumba; o x-acto (aprendi mesmo a escrever esta palavra hoje) tem o mesmo problema que a faca e ainda se parte facilmente; e usar os dentes, se forem da mesma pessoa que as unhas,é um pouco porco, para além que as unhas ficam a arranhar tanto quanto as mudanças do Clio da minha progenitora quando eu me esquecia da embraiagem. Visto isto, pensem bem no valor do corta-unhas! É que aquilo é perfeito, e ainda para mais alguns até têm uma limazinha para ajustar as pontas das unhas e tudo! É quase como ter uma torradeira em que as torradas ao saírem são automaticamente barradas com manteiga (poça, c’a ganda ideia esta hein?).

domingo, 24 de julho de 2011

Telemóveis II

Lembram-se deste meu texto sobre telemóveis? (poça, como é que é possível ainda se lembrarem disso?!) Pois bem, se hoje escrevesse sobre aquilo escreveria exactamente o mesmo, excepto naquela parte dos 5 euros, visto que a TMN aumentou a mensalidade 2 euros e meio. E porque raio me fui eu lembrar disto? ‘tava eu muito bem às 3 da manhã a ouvir uma música bem bonita dos Guns N’Roses quando calhei a olhar para o telemóvel e senti toda a raiva que lhe tenho a aflorar-me a pele (poça, «aflorar-me a pele». Sem o «Noites de Utopia» vejo-me obrigado a escrever estas coisas num texto que é para ser engraçado).
Eu gostava mesmo de viver naquele tempo em que não havia telemóveis. Devia ser tudo tão mais giro. É que a única coisa verdadeiramente boa que eu vejo no Nokia que a minha progenitora me deu é mesmo o jogo da serpente. Vá, e a lanterna também. De resto acho que aquilo é uma espécie de criatura maligna que só foi inventada para destruir a capacidade dos humanos em criarem verdadeiros laços afectivos entre si.

Desafio: qual a música dos Guns N’ Roses que eu estava a ouvir? Hein? O primeiro a responder acertadamente a esta pergunta ganha… hum… ganha… qualquer coisa bué porreira e fixe e o catano!
Pista I: não era a Sweet Child O’ Mine (face à grandeza do prémio não podia ser assim tão óbvio);
Pista II: como me dei conta que os Guns N' Roses têm demasiadas boas músicas, decidi ajudar um bocadinho e dar-vos uma pista tão boa tão boa como aquela que o meu progenitor me deu a mim num Natal qualquer (os meus pais chegaram a casa com a minha prenda e a da minha irmã e nós pedimos uma pista daquilo que era. O meu pai deu a sua pista: «Tem a ver com telecomunicações». Ou seja, obviamente eram telemóveis). Assim sendo, a minha fantástica pista é a seguinte:
- a música que eu estava a ouvir tem a ver com um estado climatérico em que cai água do céu. :)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Fim das «férias»

No outro dia estava eu muito bem a meio de mais um processo altamente criativo (têm sido muitos neste Verão) quando me lembrei do «Dias de Estupidez». E perguntei-me assim: «Eh pá, porque é que eu dei férias àquilo?». E logo a seguir respondi-me assim: «Aaaah já sei, foi à espera que alguém me pedisse para voltar.». Pois bem, visto que houve um bendito anónimo que pediu o meu regresso, eis que decidi acabar com as férias desta espécie de blogue mais cedo e pumba, cá estou eu.
E já que aqui estou, aproveito para falar sobre férias. Segundo consta no mini dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, editado em 2001, e adquirido ilegalmente por mim numa biblioteca que não vou nomear (tenho medo de represálias) o significado de férias é o seguinte: «período de descanso concedido pelas entidades patronais, todos os anos, aos seus empregados». Ora bem, eu não vejo a mui nobre Universidade da Beira Interior como minha entidade patronal, pelo que isto já perde um pouco de sentido. E para além disso, «período de descanso…»? Isto pressupõe que haja um «período de cansaço», coisa que na minha vida é inexistente.
Obviamente que depois desta enorme reflexão concluí que sou daquelas pessoas que se pode queixar que nem sequer tem férias, só que ao contrário da grande maioria de pessoas que faz isso, no meu caso é mesmo verdade… Poça!

Post Scriptum [1]: é triste ter ido consultar um dicionário, mas perante a ausência de internet a wikipédia não era opção.
Post Scriptum [2]: ainda não foi desta em que tive internet tempo suficiente para responder a todos os comentários.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Férias não remuneradas

Depois deste hiato (OMG. «Hiato». Esta palavra deve ser das mais bonitas do mundo catano!) em que não tive acesso à internet e em que a opção das postagens automáticas salvou o «Dias de Estupidez» do abandono, eis que regresso para... dizer adeus.
Pois bem, como qualquer funcionário público este blogue também merece férias, portanto essas férias iniciam-se hoje e prolongam-se até dia 1 de Agosto. Sei que a falta de actualizações vai fazer derramar muitas lágrimas (claro que sim!) mas este hiato (OMG. Outra vez esta palavra! Brutal!) de postagens contribuirá para que em Agosto o «Dias de Estupidez» regresse ainda mais parvo (ou então não, e será a mesma parvoíce que é agora).

Resta-me fazer de conta que todos vocês estão a desejar «Boas férias» a este blogue e agradecer do fundo do coração por esse vosso desejo.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Balanço 2010/2011

Tal como prometido (não sei quando nem sei onde), aqui está o meu balanço do ano que passou, sendo que se entende por «ano» o período entre Setembro de 2010 e os primeiros dias de Julho de 2011. O interesse disto não é absolutamente nenhum, mas já que tenho um blogue, e já que há pessoas capazes de o visitar diariamente, há que aproveitar para falar da minha vida. Portanto cá vai.

Num ano que eu esperava ser um dos mais difíceis até hoje, tanto em termos académicos como pessoais, acabei por me desenrascar bem, aliás, muito bem até. Pena é que foi só na parte académica, que na parte pessoal foi tão mau quanto esperava. Quer dizer, nem foi assim tããããoooo mal quanto isso... digamos que foi um ano meio bom, meio mau. Depende do ponto de vista (que no meu caso é quase sempre o pior possível).
Voltando à parte académica, só o simples facto de me ter livrado de Matemática era já por si só suficiente para achar este ano estudantil uma categoria, no entanto parece que fui recompensado por toda a dor e mágoa que me abala constantemente (poça, que esta parte foi tão linda e comovente) e para além do «monstro Matemática» fiz os restantes «monstros» (Economia e Contabilidades). Conclusão: melhor ano (académico) que este, em que fiz as cadeiras todas e algumas com notas bem jeitosas, não podia esperar.
Não obstante (aqui está mais uma das palavras que sempre quis escrever no blogue: «obstante». Lindo poça!) a verdade é que mesmo com um ano pessoal longe do excelente, o balanço que faço deste ano é deveras positivo. E aliás, face à realidade eu até já me convenci que os bons «anos pessoais» podem esperar até que se me acabem os «bons anos académicos». Faz de conta que é melhor assim.

Post Scriptum [1]: não quis 'tar a escrever lá em cima mas «deveras» é mesmo uma palavra brutal.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Trial Bike

Há pessoas com pouco amor à vida e há pessoas com uma habilidade do catano para isto.

domingo, 10 de julho de 2011

Revelação

Eu sou um rapaz estranho. Não digo isto com orgulho (quer dizer, talvez diga), mas a verdade é quando penso em mim mesmo só me consigo achar como alguém um bocado «atrasado». Hoje vou-vos revelar uma das coisas que contribui para eu ter esta imagem de mim próprio.
Se seguem o «Dias de Estupidez» já terão percebido que tenho alguns ódios de estimação. O verniz para as unhas, o tabaco, o novo acordo ortográfico, a TVI e a kizomba são apenas alguns exemplos, sendo que o meu maior «ódio» está directamente relacionado com tudo isto. Pois bem, chegou a hora da revelação: eu não gosto de pessoas. Não gosto mesmo, no geral. E quanto mais cresço (não se nota mas mentalmente tenho vindo a evoluir) mais tenho a certeza que isto é verdade, embora não encontre uma justificação única e totalmente explicativa.
Obviamente que não «odeio» a humanidade. É um sentimento mais complexo, uma coisa que mesmo sendo estupidamente parva para mim faz sentido. E eu até me divirto a olhar para as pessoas, a vê-las no seu dia-a-dia e a tentar perceber o que estão a pensar. O que me mete mesmo impressão é estar ali, a olhar para elas, no mesmo sítio ou próximo delas. E depois há aqueles momentos em que nestas «observações» se vê tanta coisa mal que é impossível ficar indiferente.
Bem, depois de ler esta última parte quase que me sinto tentado a julgar que tenho mesmo problemas... Mas vá, vou ignorar esta tentação e vou fazer de conta que sou normal.

sábado, 9 de julho de 2011

Filmes românticos [parte II]

Depois de ter aqui revelado toda a minha revolta para com os filmes românticos, eis que aparece um estudo para me dar razão (vá, não me dá bem razão, mas quase).

Investigadores da Universidade de Heriot-Watt (UK) concluíram que ver filmes românticos deixa as pessoas com expectativas irreais e até algo perigosas quanto a relacionamentos na vida real.
Para chegarem a esta conclusão os investigadores analisaram 40 filmes românticos, tais como »You've Got Mail» e «While You Were Sleeping», isolando elementos potencialmente perigosos das histórias.
Depois disto, cerca de 100 voluntários assistiram ao filme «Serendipity» enquanto que outros 100 voluntários assistiram a um drama de David Lynch (suponho que tenha sido o «Mulholland Dr.». No final foi feito um questionário cujos resultados revelaram que aqueles que tinham visto o filme romântico (os primeiros 100) demonstraram convicções muito fortes sobre os conceitos românticos (conceitos como encontrar alguém, apaixonar-se e viver feliz para sempre), ao contrário dos outros 100, que demonstraram convicções mais realistas.

Concluindo, 'tá bem que os filmes românticos são muito bonitos, mas que vão todos para o catano! (oh, não vão nada...).

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Caduca versus Persistente

Como naturalista que sou hoje deu-me para pensar nas árvores. Umas são de folha caduca, outras são de folha persistente. Ora, isto parece uma coisa simples não é? Tão simples que parece que não há mais nada a dizer sobre isto. Mas eu, como naturalista (parvo) que sou decidi ir mais além. Já repararam que esta distinção se pode adaptar a tudo o que existe nas nossas vidas? Não acreditam? Então reparem:

- Os governos, as equipas técnicas, as direcções das empresas e até aquelas criaturas lá do Vaticano se fossem árvores seriam consideradas de folha caduca, porque saem uns, entram outros, e siga;
- O FC Porto (com o Sr. Jorge Nuno), a Coreia do Norte (com a famílin Kim qualquer coisa), Fornos de Algodres (com o presidente Miranda) e o Michael Jackson (que mesmo morto rende que é uma coisa parva) se fossem árvores seriam de folha persistente, porque por mais que uma pessoa tente começar um novo ciclo e acabar de vez com o antigo nunca se consegue.

Nota: este post 'tá extremamente parvo, mas já tinha escrito isto há anos e tinha que lhe dar utilidade.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Restaurante canino

Já imaginaram dois cães a irem almoçar ao restaurante? Ora deixem-se disso, que alguém já teve a fantástica ideia de gravar essa proeza. :)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

As consequências do matrimónio

Como o «Dias de Estupidez» é, acima de tudo, um blogue de família, hoje deixo-vos o resultado de um estudo desenvolvido algures pela Grã-Bretanha.

Uma pesquisa feita com 3000 pessoas indicou que os casais brigam, em média, 312 vezes por ano. Mas o estudo não se ficou por aqui, e concluiu também que o período durante o qual mais casais discutem ocorre por volta das 20h, às quintas-feiras, e tende a durar cerca de 10 minutos.
E como os britânicos não são para brincadeiras nesta coisa dos estudos, eles concluíram também quais os hábitos que mais irritam o homem e a mulher. Os resultados foram os seguintes:

Os hábitos que mais irritam as mulheres:
1. Deixar pelos na banheira;
2. Deixar a sanita suja;
3. ‘Surfar’ entre canais de TV;
4. Não trocar o rolo de papel higiénico;
5. Não baixar a tampa da sanita;
6. Deixar as luzes acesas;
7. Deixar copos/chávenas sujos pela casa;
8. Abandonar toalhas molhadas no chão ou na cama;
9. Acumular pertences;
10. Não puxar o autoclismo.

E os hábitos que mais irritam os homens:
1. Demorar para ficar pronta;
2. Reclamar que ele não faz nada;
3. Deixar as luzes acesas;
4. Entupir o ralo do chuveiro com cabelo;
5. Acumular pertences;
6. Encher a lata de lixo além da capacidade;
7. Deixar lenços de papel pela casa;
8. Deixar copos/chávenas sujos pela casa;
9. ‘Surfar’ entre canais de TV;
10. Assistir a novelas.

Post Scriptum [1]: eu não percebo o que raio querem dizer com «acumular pertences», mas devem ter razão;
Post Scriptum [2]: se este estudo fosse feito em Portugal o item «Assistir a novelas» teria que subir na lista. :)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ensinamentos animais

As crianças de hoje em dia para se divertirem precisam de uma PS3, uma xBox ou uma Nintendo. Deviam era seguir o exemplo dos felinos, que se conseguem divertir até com a coisa mais monótona.




A banda sonora do vídeo tá do catano!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sonhos: uma perspectiva secante

Aqui há uns tempos disse que havia de escrever sobre sonhos e ontem, lá pelas 5 horas da manhã, lembrei-me disso e decidi despachar o assunto. Portanto aqui está uma reflexão altamente escrita a horas indecentes:

Eu sempre achei os sonhos uma das melhores coisas da vida. E não, não 'tou a falar daqueles sonhos em que 'tamos num lugar e passados 2 segundos 'tamos noutro e em que ficamos sem perceber nada do que se passou. Refiro-me especialmente àqueles sonhos que temos quando estamos acordados sabem? Em que imaginamos as coisas como queremos e em que voltamos atrás e tornamos a imaginar. E se há coisa que eu gosto nesses sonhos é que mesmo que sonhemos com a coisa mais impossível do mundo, acabamos a sorrir e a acreditar, nem que seja por momentos. Haverá melhor coisa que isso? Claro que sim: quando tudo aquilo com que passámos horas a sonhar está ali, a um passo de se concretizar, a um passo de se tornar realidade.
Mas «nem tudo são rosas» (se fossem, isto não tinha piada nenhuma), e a avassaladora maioria desses nossos sonhos não passam disso mesmo. Eu, por exemplo, sou daquelas pessoas que passa mais tempo a «sonhar» que a viver a realidade. Seja a andar na rua, seja a fazer um exame, seja a ver televisão... pumba, lá 'tá o Daniel a vaguear pelo mundo da fantasia. E mesmo assim realizações... nem vê-las.
Voltando atrás, agora que penso, ter aquilo com que passámos horas a sonhar a um passo de se tornar real nem sempre é melhor que esses tais sonhos. Não o é quando perante essa oportunidade única e que tanto se desejou não somos capazes de o fazer. E pior ainda, não o é quando estamos perante essa oportunidade e nem sequer nos damos conta.
Mas sabem o que é mais fantástico nos sonhos? É que mesmo quando nos queremos convencer que já não há fundamento nenhum em ter aquele sonho, quando queremos deixar de sonhar com «isto» e passar a sonhar com «aquilo», acabamos por continuar a sonhar com a mesma coisa e acabamos por a desejar ainda mais, mesmo que julguemos que não vale a pena. É aqui que tudo se baralha e em que a «racionalidade» da vida real (a que nos diz para sonhar com outra coisa) é confrontada com a «racionalidade» dos sonhos (que insiste em fazer-nos acreditar no mesmo sonho). Qual é que será a «racionalidade» certa?

Bem, para ter escrito isto (acabei de escrever às 5h20), mais valia ter 'tado a dormir. Mas vá, faz de conta que neste post só contam as notas que se seguem:

Nota 1: agora que estou oficialmente de férias terei contacto menos regular com o mundo cibernético. Apesar disso as postagens do «Dias de Estupidez» tão asseguradas (benditas postagens automáticas);
Nota 2: por falar em férias, vou aguardar o balanço do ano académico para daqui a uma semanita ou duas, visto que me falta saber uma nota;
Nota 3: o «Dias de Estupidez» ultrapassou os 25 «likes» no Facebook, e agora eu queria mesmo era os 50. Se alguém quiser dizer aos amigos dos primos dos colegas para gostar da página, esteja à vontade. :)
Nota 4: carreguei num botão sem querer e isto ficou dentro de um rectângulozinho. Bem giro hein? 

domingo, 3 de julho de 2011

O Mundo em que vivemos

Que acontecem coisas estranhas neste mundo, já todos sabíamos. Mas é que mesmo assim, mesmo sabendo desta realidade, não há como não ficar surpreendido com algumas. Como por exemplo com este acidente que aconteceu numa prova amadora em Magny-Cours (França):



É que não bastava o primeiro motociclista cair vai-se lá saber porquê, e ainda as motas «decidiram» andar para ali a gozar com os donos. Isto é maldade, pura maldade.
E se julgam que isto é algo sobrenatural e inexplicável e se ainda estão de boca aberta a benzerem-se e a pedir aos céus para que o diabo não vos atente, leiam bem esta história:

É em Manicoré, no interior do Amazonas, que toda a ciência se tem concentrado nos últimos tempos. Porquê? É que é lá que vive uma jovem de apenas de 19 anos que está grávida. Mas não se iludam, ela não está grávida do Jaquim, nem do Manel. Quer dizer, talvez esteja, se for esse o nome do chimpanzé que a engravidou.

Médicos e cientistas do Brasil, do Japão, da Argentina e dos States, incluindo uma equipa da NASA, já analisaram o caso da rapariga cujo nome ainda está em segredo, concluindo que o ADN do novo ser é mesmo de um chimpanzé e assim confirmando a história que a rapariga contou aos pais, pais esses que não acreditaram em nada do que ela tinha dito. Eu, ao invés («ao invés». Lindo!), até que acreditei. Pensei assim: «oh coitada da rapariga deve viver numa aldeola em que não há moço nenhum e deixou-se seduzir pelo chimpanzé. É completamente compreensível.». Depois deste pensamento fui ver à Wikipédia, e Manicoré (a terra onde ela vive) tem uma «população estimada de 47011 habitantes.». Quarenta e sete mil e onze habitantes! E ele engravidou de um macaco?! Completamente compreensível.
O pai disse numa entrevista que sabia que a filha tinha um carinho especial pelo animal, visto que dormia com ele na cama todas as noites, mas nunca pensou que eles andassem para lá na «rambóia». Agora diz que o melhor a fazer é casar a filha com o chimpanzé, apesar de a mulher (a mãe da grávida) ser contra esta ideia.

Eu cá acho que a culpa disto tudo é do Twilight que anda para aí a convencer as jovens que os amores impossíveis é que rulam (humanos + vampiros) e depois elas querem é chimpanzés.

sábado, 2 de julho de 2011

Os desportos de hoje

Depois de vos ter dado a conhecer o fantástico «Castle Defense» (aqui), hoje trago-vos algo ainda mais incrível. «Slackline» é uma espécie de desporto de equilíbrio, feito numa corda suspensa entre dois pontos, em que os praticantes fazem acrobacias. Mas melhor que explicar é deixar-vos este vídeo (é longo, mas vale a pena ver).

[dica de Rafael Pereira]

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Obrigação do mês - Julho

Depois de um mês em que a obrigação («Um poema por dia») não foi totalmente cumprida e apesar de pretender acabar de a cumprir agora durante os primeiros dias de Julho, decidi que me vou manter na onda das «Obrigações» em vez de voltar já às «Privações», portanto cá vai:

A obrigação para este mês é: ver um filme por dia (coisas só ao alcance de quem não tem mais nada que fazer). E como eu gosto de ter as coisas planeadas, cá fica a listagem:

Dia 1: Rango, 2011
Dia 2: A Clockwork Orange, 1971
Dia 3: I Am Number Four, 2011
Dia 4: The Town, 2010
Dia 5: No Strings Attached, 2011
Dia 6: Burn After Reading, 2008
Dia 7 (totalmente dedicado à depressão):
Foo Fighters: Live at Wembley Stadium
Foo Fighters: Everywhere but Home
Foo Fighters: Wasting Light on the Harbour
Foo Fighters: Back and Forth
Foo Fighters: Live at Pinkpop Festival
Foo Fighters: Live at R1BW
Foo Fighters: Live at Hyde Park
Dia 8: The Last Exorcism, 2010
Dia 9: The Bourne Identity, 2002
Dia 10: The Green Mile, 1999
Dia 11: The Bourne Supremacy, 2004
Dia 12: The Blind Side, 2009
Dia 13: The Bourne Ultimatum, 2007
Dia 14: The Shawshank Redemption, 1994
Dia 15: The Usual Suspects, 1994
Dia 16: Donnie Darko, 2001
Dia 17: Full Metal Jacket, 1987
Dia 18: The Truman Show, 1998
Dia 19: The Ghost Writer, 2010
Dia 20: The Big Lebowski, 1998
Dia 21: Eternal Sunshine of the Spotless Mind, 2004
Dia 22: Corpse Bride, 2005
Dia 23: The Rite, 2011
Dia 24: Sherlock Holmes, 2009
Dia 25: The Lion King, 1994
Dia 26: Sucker Punch, 2011
Dia 27: Pirates of the Caribbean - The Curse Of The Black Pearl, 2003
Dia 28: Pirates of the Caribbean - Dead Man's Chest, 2006
Dia 29: Pirates of the Caribbean - At World's End, 2007
Dia 30: Public Enemies, 2009
Dia 31: 25th Hour, 2002

Por favor, carrega em algum dos 37 links acima, que isto deu uma trabalheira doida a fazer.
P.S. os links dos Foo Fighters são de músicas, excepto um.