terça-feira, 30 de agosto de 2011

Um livro, uma árvore e uma filha

Lembro-me como se fosse hoje de ouvir, pela primeira vez na minha vida, aquela história que para um homem ser mesmo um homem tem que fazer três coisas: escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore. Na altura pensei: «Hum, isto de ser homem nem é uma coisa assim tão difícil.», principalmente porque naquele tempo (tinha eu uns 16 ou 17 anos) já tinha a árvore plantada e o livro escrito. Aliás, árvores terei plantado até mais que uma, graças aquela coisa do Dia da Floresta em que a miudagem ia toda para a serra plantar pinheiros. Quanto ao livro, e partindo do princípio que quem inventou esta coisa dos 3 requisitos para ser homem não se estava a referir a livros publicados, algures pelos meus 13 ou 14 anos andava com a mania que era artista, então decidi escrever um livro infantil com desenhos e tudo. Apesar de não fazer ideia onde raio anda o livro, lembro-me que a história era qualquer coisa como um príncipe a salvar uma princesa, ou seja, era algo de imensamente original.
Concluindo, para ser um verdadeiro homem falta-me ter um filho, ou melhor, uma filha, coisa pela qual estou disposto a esperar, mantendo assim a minha juventude e despreocupação, embora que, se dependesse da minha vontade, este requisito seria substituído por algo que um rapaz conseguisse fazer sozinho, como por exemplo: pagar a conta da luz ou dar um violento pontapé a um vidro e ficar com um pouco desse vidro enterrado no dedo grande do pé esquerdo. É que isso sim, é realmente de homem!

domingo, 21 de agosto de 2011

Férias de Verão

Depois de mais de 10 dias em que o «Dias de Estupidez» esteve hibernado, eis que chega finalmente um post (mesmo que seja um post totalmente parvo e sem qualquer interesse). E como estamos no Verão, nada melhor que ser um post dedicado às minhas benditas «férias».
Antes de mais, convém referir que concretizei mais dois itens da minha bucket list: fui ao Estádio da Luz ver o Glorioso Benfica ganhar ao poderoso Arsenal e arranjei um empregozito para me entreter (emprego esse que me obriga a dormir umas 4 horas por dia, de segunda a sexta). Mas as minhas ricas férias não se resumem a tão pouco, ou melhor, não se resumem a estas duas coisas positivas. Depois de ter andado coxo na Covilhã, voltei a dizer «adeus» ao meu joelho esquerdo… e desta vez o «adeus» pareceu-me ainda mais doloroso, levando-me a crer cada vez mais que aquele diagnóstico do quisto de Baker não foi muito bem feito e que isto é uma coisita mais a sério… vamos lá ver.
Por fim, achei por bem abrir a minha conta bancária a donativos, não vá alguém querer apoiar a minha dura recuperação e não saber como o pode fazer. No entanto, face ao meu estado físico debilitado, não me foi possível procurar o meu NIB, pelo que se alguém quiser transferir uns trocos aqui para o Danielzinho vai ter que dar uma voltinha pelo blogue, já que o NIB ‘tá para aqui algures.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Compras

Há coisas nesta vida que não me agradam. Que coisas? Por exemplo o barulho que os saltos altos fazem; e o telejornal da TVI; e os BlackEyedPeas; entre mais uma infinidade de porcarias. Agora lembrei-me de mais uma dessas coisas: fazer compras. É verdade, ao contrário de 99% das mulheres eu não gosto de fazer compras (eu sei que me devia comparar com o universo masculino, mas assim nota-se mais a diferença). E são várias as razões que me levam a isso, mas a principal é esta: raramente encontro alguma coisa que me agrade. E eu nem sou muuuuuuiiiiiitoooo exigente com a roupa (com as sapatilhas sou). O mal é que não gosto de calças verdes, nem amarelas, nem vermelhas, e também não gosto de calças cuja braguilha chega aos joelhos, e também não gosto de calças agarradinhas e também não gosto de calças com elásticos e purpurinas em tudo o que é sítio. E quanto a camisolas, não gosto de estampagens com bonecada parva, nem com publicidade à Pull&Bear, nem com brilhantes, nem com botões (que não servem para absolutamente nada). Infelizmente tudo isto que eu não gosto é aquilo que as lojas vendem (e vendem bem, caso contrário não produziam aquilo) o que me leva a desperdiçar manhãs/tardes inteiras para comprar uma simples camisolita.
É que eu ainda sou do tempo em que as lojas vendiam roupa de rapaz para rapaz… ai, bons tempos esses.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cicatriz - parte I

Chegou finalmente o dia em que vos vou revelar mais uma história da minha infância. Lembram-se desta história? Pois bem, a de hoje também tem a bicicleta com um papel de destaque (exactamente a mesma bicicleta).
Devíamos andar por 2001 ou 2002 (eu não faço a mínima ideia, mas chegado a arriscar acho que não devo ‘tar a errar por muito) quando na minha terrinha foi concebida uma pista de motocross no sítio onde antigamente (antes de mim) existia um campo de futebol de 11. Esta pista, com aqueles montes, buracos e tudo mais, passou então a fazer parte do meu dia-a-dia. Eu lá pegava na minha bicicletazinha com 5 mudanças e lá ia saltar que nem um doido para o meio da terra e até que me desenrascava bem.
Certo dia, como já era habitual, lá fui eu até à pista mais a minha rica irmã. E lá na pista havia um «obstáculo» que era tal e qual a imagem que vêem em cima (poça, as coisas feitas no paint ficam tão mais bonitas). A minha irmã tinha a mesma visão que vocês, e eu ‘tava uns bons metros mais atrás de onde estou na imagem (para apanhar balanço). E foi então que olhei para a minha irmã e disse, com toda a convicção: «Mana, olha este salto!». E pimba, toca a pedalar que nem um maluco. Agora, tão a ver o X? E o Y? Ambas as letras marcam pontos de aterragem. O X é o ponto de aterragem da bicicleta (que eu larguei durante o voo) e o Y é o ponto de aterragem do meu frágil corpo. Conclusão: a bicicleta ficou com o guiador para um lado e a roda para o outro; eu fiquei com uma valente corte no joelho e com uma cicatriz para o resto da vida.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desafio [a sério]

Caríssimos leitores:
- No seguinte texto há referências a 13 canções, sendo que três dessas referências se encontram sublinhadas;
- Essas 13 canções fazem parte de 3 álbuns de uma banda, um de 2000, outro de 2003 e outro de 2007;
- A banda é conhecida de todos, assim como a maior partedas canções referidas no texto.

Para vencer o desafio basta que no comentário escrevam o nome da oitava canção referenciada no texto, sendo que vos posso adiantar que «não ficar» se trata de uma referência à única canção do álbum de 2003 aqui referenciada e é a 5ª referência no texto.

«Há sombras que escurecem os dias, que me fazem deixar tudo o resto e que acabam por me destruir em pedaços. Nessas alturas é mais fácil fugir, é mais fácil não ficar, é mais fácil desistir… Mas mesmo rastejando, no final sei que estarei um passo mais próximo de estar contigo, e isso basta para que continue a sangrar até um dia ser esquecido ou até um dia finalmente acordar.»

Bom, e agora: a Wikipédia esteja convosco. E já agora, se alguém conseguir descobrir as 13 canções, esse alguém passa imediatamente a ser o meu herói. Good luck :)