quinta-feira, 29 de abril de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Guarda-Chuvas

A seguir ao tabaco, às drogas, ao novo acordo ortográfico, às propinas, ao verniz para as unhas e a mais não sei quantas coisas que não me apetece aqui escrever, o meu grande ódio são os guarda-chuvas. É que para mim não faz sentido nenhum usar aquela porcaria.

  • Primeiro, a chuva é uma coisa porreira como tudo, não aleija ninguém, não estraga as roupas, não faz mal nenhum. No máximo pode ajudar ao aparecimento de uma constipação mas isso será sempre por culpa de quem andar à chuva e depois não tomar as devidas medidas (mudar de roupa, beber um chá Lipton e comer umas bolachas Maria);
  • Segundo, o guarda-chuva acaba por fazer com que nos molhemos ainda mais. E isto porquê? Porque sem guarda-chuva uma pessoa corre que se farta e apanha chuva pouco tempo; com guarda-chuva a pessoa tem que ir devagarinho e se tem o azar de apanhar um pouco de vento gasta o dobro do tempo a lutar para que o guarda-chuva não vá para o catano;
  • Terceiro, para rapazinhos como eu que perdem grande parte das suas vidas a pentearem-se, a chuva dá aquele efeito molhado que a Shock Waves tanto promete e o melhor é que nem se tem de pagar nada.
P.E.V.  (Partido Ecologista os Verdes – chegou a vez dos pequeninos): Se algum dia me virem na rua com um guarda-chuva têm autorização para ligarem para a minha mãe porque posso estar a ser sequestrado.

terça-feira, 27 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

Sapatilhas com fitinhas

Antigamente as sapatilhas eram bonitas, tinham solas, tinham palmilhas e tinham atacadores. As crianças queriam ter umas, faziam sacrifícios para as terem, até as tiravam para darem pontapés às pedras, só com medo de as estragarem. E os pais, com as poucas possibilidades que tinham, trabalhavam mais horas por dia, trabalhavam mais dias por semana, tudo para poderem comprar umas sapatilhas bonitas, com solas, palmilhas e atacadores aos seus filhos.
Hoje os tempos são outros. Os pais, outrora tão boas pessoas, deixaram-se corromper pelas sapatilhas com fita colante; os filhos, outrora tão inocentes, foram devorados pela preguiça e já não querem atacadores. E perante isto, perante este mundo virado do avesso, as crianças são educadas assim, sem os atacadores entrarem nas suas vidas, sem enfrentarem a primeira grande batalha das crianças do meu tempo: apertarem os atacadores.
O que podemos esperar desta geração? Tudo. Menos que nos apertem os atacadores dos sapatos quando deixarmos este mundo. É triste.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

É o drama, a tragédia, o horror

ATENÇÃO: Este vídeo pode ferir algumas sensibilidades.


Acho que o mais chocante neste vídeo é mesmo a mudança de música, é que sinceramente.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Qual o melhor ângulo?

Gostava de saber o que raio se passava para atrair tanto fotógrafo. Será que...? Nãooooo!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sem título (para ser diferente e captar atenções)

Este post é, e digo-vos isto já de início, algo de extremamente inteligente (modéstia à parte). Okay, eu bem sei que este facto é muito comum nos post’s deste blogue e tal, mas este post é mesmo, mesmo, mas é que mesmo muito inteligente. Muito mais inteligente que todos os outros que já aqui pus e do que todos aqueles que estão para vir. E digo isto porquê?, perguntam vocês. Ora, digo isto porque este post é só mesmo isto, não tem assunto nem nada, ou seja, a brevidade disto é tanta que não tenho nenhuma hipótese de escrever alguma coisa que vos possa fazer pensar que eu não sou inteligente.

terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

Era uma vez...

Era eu pequenino, ainda um bondoso e inocente rapaz, quando a minha mãe foi chamada, pela 1ª e única vez, ao Conselho Executivo da minha escola. E podia ter sido tanta coisa a provocar esta chamada: ter batido num miúdo mais pequeno (coisa praticamente impossível porque não havia muitos mais baixos que eu), ter negado dar o telemóvel a um professor (coisa totalmente impossível porque nem sabia o que era um telemóvel), ter atirado com uma cadeira a um contínuo (ainda mais impossível…levava com uma mesa antes de sequer tocar na cadeira)…mas nada disto. A minha progenitora foi chamada porque eu “decidi” despejar um extintor, metade para cima de um colega e outra metade para o ar (é caso para dizer que só se perdeu a metade com que eu não acertei no colega).
Isto podia ser um grande acto de vandalismo, não fosse o facto de que eu pensava que aquela porcaria tinha a argola de segurança que impedia aquilo de funcionar, mas algum burro a tinha tirado e pimba, lá se foi um extintor. Mas ainda hoje eu penso que se tivesse feito aquilo propositadamente agora me podia orgulhar, quiçá até ter tatuada no braço esquerdo a imagem de um extintor…e tudo seria diferente.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Patinhos

Nestes belos tempos nem me custava nada ir para a cama. Caraças, este pato é o maior!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Dorsalgia ou lombalgia?

Hum vamos supôr que o homenzito tem problemas de coluna (só para não parecer mal).

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Esquentadores inteligentes

Ainda eu era um rapazinho inocente e já ouvia falar dos fantásticos esquentadores inteligentes, umas coisas quaisquer muito evoluídas e que eram o sonho de qualquer família. E metia-me impressão, primeiro porque não sabia ao certo o que era um esquentador e segundo porque não sabia ao certo o que queria dizer inteligente. Mas vá, com o avançar da idade cresceu-me o vocabulário e hoje o significado das palavras já não é problema. No entanto, continua-me a meter impressão que chamem aquilo de esquentador inteligente, quanto mais não seja porque para uma porcaria de um esquentador ser inteligente e eu não ser eu deduzi (com a minha esperteza, não inteligência) que o esquentador devia ser mesmo bom nalguma coisa. Mas é que nem de perto nem de longe. O que faz daquela porcaria inteligente é o facto de que ao abrir a torneira de água quente sai...água quente! Brutal não é? ‘tá bem que tem a vantagem de que não é preciso acendê-lo antes de abrir a torneira mas ora bolas, o esquentador é inteligente por isto? Eu também me posso “programar” de forma a que se me puxarem o dedo indicador da mão esquerda eu vá à cozinha buscar um copo de água fresca e temos que ver que esse processo exige muito mais preparação. Catano.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Youtubidez n.15

Há rapazinhos estúpidos, há rapazinhos parvos, há rapazinhos malucos...e depois, há estes:

domingo, 11 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Rebeldia

Estas pequenas férias da Páscoa fizeram-me recordar a minha rebeldia quando era ainda uma criança, pois, porque eu, rapazinho simpático e inocente, também já passei uma fase em que fui um rebelde, mas um rebelde a sério, apesar de não ser um rebelde comum. E isto veio-me à cabeça nesta época pascal porque carga de água? A verdade é que eu tinha um acto rebelde anual e era sempre na sexta-feira antes da Páscoa (ou seja, sexta-feira santa).
Antes demais é importante dizer que não me considero católico mas como fui educado assim acho melhor considerar-me apenas não praticante, apesar de não acreditar nessas coisas. No entanto, todos sabem que na sexta-feira santa não se come carne por respeito a Jesus (não Jorge Jesus; sim Jesus Cristo, aquele menos famoso que viveu há uns milénios atrás). E a que propósito vem isto? É isso mesmo que estão a pensar (ou não). Para alguns jovens a rebeldia passa por grafitar paredes, assaltar lojas, fumar umas ganzas, apanhar umas bebedeiras ou furar os pneus ao carro de um qualquer professor menos querido, já a minha rebeldia consistia em naquela sexta ir ao frigorífico comer um bocadinho de chouriço!
Ah, e vocês que acham que isto não é nada rebelde ficam já a saber que aposto a minha sobrancelha esquerda (e já sabem que ela significa muito para mim) em como se as velhinhas de algumas terriolas do nosso país descobrissem isto eu era atirado para a fogueira.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Youtubidez n.14

Eu até podia fazer um comentário inteligente a este vídeo mas perante a falta de inteligência das pessoas nele presentes era capaz de ficar descontextualizado.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Dia Internacional da Luta de Almofadas

É verdade, apesar de ser estúpido, existe mesmo um dia internacional de luta de almofadas. Festejou-se no passado dia 3 e até fez notícia nos telejornais pelo facto de que em algumas cidades (Paris, Los Angeles, Madrid, Bruxelas, entre outras) houve agrupamentos de pessoas que com a sua almofada em punho começaram uma verdadeira batalha campal. Eu cá ainda estive para pegar na almofada e fazer uma corrida desenfreada à procura de alguém a quem dar com ela, mas o pouco juízo que tenho (e algum medo de represálias) não me permitiu.
Para além disto, obviamente que lutas de almofadas são para meninos. Eu fico à espera do dia internacional da luta com armas de fogo, ou da luta com armas brancas, ou da luta com garfos de sobremesa, porque aí sim vou sair para a rua e festejar alegremente (pelo menos até ser atingido).

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Youtubidez n.13

Psicose: estado mental no qual existe uma "perda de contacto com a realidade". fonte: wikipedia.org

domingo, 4 de abril de 2010

Cotonetes

Há invenções e invenções, mas para mim mais importante que terem inventado a lâmpada foi terem inventado o cotonete. Estranho não é? Também achei quando esta ideia me passou pela cabeça. É que estava eu entretido a limpar o ouvido esquerdo quando dei por mim a pensar quem é que teria tido uma ideia tão brilhante e como é que esse individuo não é hoje considerado um Deus e não tem para aí santuários espalhados pelo mundo.
Ora bem, como rapazinho curioso que sou, mal acabei de limpar o ouvido esquerdo (já tinha limpo o direito) fui a correr procurar as origens desse fantástico objecto: o cotonete (que eu pensava que era feminino e afinal é masculino). E descobri catano!
A ideia foi da Johnson & Johnson e remonta a 1921. No início era para uso exclusivo em hospitais, mas em 1947 a empresa decidiu lançar o Johnson’s Cotton Tipped Applicator (que grande porcaria de nome) para o mercado, sendo que o cotonete como o conhecemos só apareceu em 1963, visto que até essa data em vez de ser em plástico era em madeira.
E já que agora se anda a discutir o estatuto do aluno, porque é que ensinamentos desta envergadura intelectual não nos são transmitidos na escola? Raios partam o Governo!

sábado, 3 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Youtubidez n.12

'Tá bem que é o Ricardo Araújo Pereira; 'tá bem que não é novidade para ninguém; mas poça, este tinha mesmo que postar!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Era uma vez um vidro

Depois de ter falado na fantástica porta de vidro da biblioteca, eis que surge um post que me foge outra vez para os vidros. E isto porquê? É que o meu relacionamento com os vidros nunca foi muito bom e nestes últimos tempos a tendência tem sido para piorar. Depois de ter tido uma infância em que os meus fortes pontapés de pé esquerdo acabavam invariavelmente por atingir uma das janelas da garagem, eu cresci, e prova disto é que em vez de partir vidros com bolas de futebol abdiquei disso e toca a parti-los directamente com o pé (esquerdo, está claro).
Estava eu compenetrado a jogar Counter Strike (uma porcaria de um shooter) quando dou por mim a falhar 4 tiros (4!) e a levar um tiro no meio da testa logo a seguir. Ora eu sou forte, mas não o suficiente para manter a calma num momento destes, e não fui de modas, levantei-me, dirigi-me para a varanda e pumba (este “pumba” traduz não só o pontapé em si como o facto de ter ficado com um bocado de vidro espetado no pé e, consequentemente, com a pantufa e a meia furada).

E eu até podia pôr aqui uma foto deste estúpido acontecimento, mas assim correria o risco que a minha irmã a usasse para me acusar à minha Maria e não vale a pena. Não é mana?