segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Projeto de uma vida

Projetos. Sempre tive muitos e sempre tive problemas em torná-los realidade. O tempo passa, mais rápido do que deveria, e os projetos vão permanecendo isso mesmo: projetos. Ora, na tentativa de acabar com os projetos por realizar, criei o Epikos.


O que raio é isto? É tudo. São projetos que a pouco e pouco espero ir tornando realidade. Para já, Epikos é um vídeo. Em breve será um documentário. Depois será uma timelapse e depois será algo debaixo de água. No entretanto, bem, poderá ser qualquer coisa. E é essa a magia do Epikos: ser alguma coisa.


Indonésio, bota like nesta página: www.facebook.com/epikospt e vai seguindo este site: www.epikos.pt.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

"Não fui à Grécia, mas fiz um post"

O Dias de Estupidez está para novos posts como o meu sexy e musculado corpo está para as mulheres, ou seja, não está. Mas como entretanto, no blogue amigo deste espaço (este: www.planeta-fg.blogspot.com) houve novo post e como eu sou um gajo invejoso que não quer ficar atrás de ninguém, puuuumbaaaaaaas!

Sobre quê? Vamos então resumir a minha existência nos últimos meses, começando por uma foto já de seguida que é para ‘graficar’ isto:


Isto que vêem na foto é um copo igual àquele que me encontro a beber neste momento, daí poder vir a falhar alguma tecla lá para o final do texto. É vodka com morangos e tal. Mainly vodka. Quase só vodka. É potente. Para além disso, vê-se também a Damaia. E para ti, indonésio coitado que não me deixas de visitar a espelunca do blogue, a Damaia é uma bela localidade da Amadora, habitat natural de seres que podem ter internet e encontrar este post um dia, vindo posteriormente a agredir-me violentamente na rua com tacos de basebol, pontapés e possivelmente algumas facadas. Yup, é resumidamente isto. E é onde habito.

E porque habito na Damaia? Porque gosto do som das balas? Não. Mas porque agora trabalho em Lisboa, mais conhecida por “cidade do tri-Campeão e Maior de Portugal: Sport Lisboa e Benfica”. É por isso que estou em Lisboa, pelo Benfica. Não é pelo dinheiro, pelo sol ou pela quantidade de exemplares de raça feminina (um dia faço um post sobre isto*). É pelo Benfica!

(pumbas, uma imagem vinda do nada para criar surpresa no leitor inexistente deste blogue)

Para o caso de um dia eu vir a reler este blogue para perceber como estava a minha vida no momento, e apesar de não acreditar muito que isso venha a acontecer porque não tenho paciência para me ler, deixo de seguida uma mensagem para o Danielzinho do futuro:

“Danielzinho do futuro, certamente ainda Rei, daqui escreve-te o Danielzinho do presente, para ti passado, e também o gajo-que-acaba-de-beber-um-copo-cheio-de-vodka. Espero que estejas mais elegante que eu e que tenhas corrido a maratona de Lisboa em menos de 4 horas. Não bebas vodka, isto dá dor de cabeça (estou a beber o segundo copo para atestar que a dor de cabeça é disto). Já concentraste a tua criatividade e dedicaste a tua vida à realização de vídeos estranhamente curtos e imensamente caros? Ainda não? PORRA DANIEL! É MESMO O VODKA QUE ME ESTÁ A LIXAR A CABEÇA! NÃO BEBAS DISTO! Tu concentra-te nos teus objetivos. Eu sei, eu sei, eles mudam regularmente. Mas vá, pelo menos já foste a Marraquexe. AINDA NÃO FOSTE A MARRAQUEXE? PORRA. VAI À M#RD*!”

* isto significando: gajas.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Quase 2 meses depois, habemus post

Música do momento: https://www.youtube.com/watch?v=KAp6bHuHKnQ

Música avec? Mau sinal, mau sinal. Mas os gajos não são franceses, portanto ganharam presença neste prestigioso blogue. Entretanto, e falando neste blogue, para além de ter estado quase 2 meses entregue às moscas e ao indonésio, tenho-vos a dizer que esteve quase, mesmo quase, a ser encerrado. Mas não, para já não.

Meanwhile, passamos de um 'preview de uma partida anunciada' para um 'preview de uma corda atada ao pescoço anunciada' (dramááááticooooo!). Já estou em Portugal, vivo e de boa saúde, a ganhar coragem para ganhar forma física e a acompanhar a caminhada do Maior de Portugal. Aliás, algumas das pessoas que me perguntaram o porquê de ter regressado tiveram uma resposta deveras esperta: "Com o Benfica quase a ser tri-campeão, tinha que vir caraças!". 

E pronto, não estou com paciência para escrever mais nada hoje. Indonésio, se estiveres a ler isto, assina o Notícias de Gouveia. Escrevo para lá agora. E é engraçado.


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Preview de uma partida anunciada

O mundo é decididamente um lugar estranho. Este blogue também, uma vez que não se passa aqui nada de relevante desde que... abriu. Mas assim de repente, é tempo para um post que vem carregado daquelas imagens com quotes bonitas que roubei por esta internet a fora.



No dia 7 de Setembro de 2014 estava eu a abandonar Portugal pela primeira vez que me lembre, em direção a Budapeste. Começava a aventura do voluntariado em Arad (Roménia) que tinha desde o início todas as condições para mudar completamente a minha vida. Assim foi.

Entretanto, no dia 23 de Fevereiro de 2015 estava em Bucareste a iniciar uma nova aventura, agora profissional, que desde o início tinha um fim planeado.



E esse fim chegou naturalmente. Daqui a exatamente 3 semanas, exatamente 1 ano e meio após sair de Portugal pela 1ª vez (que me lembre), chegarei a Lisboa. E desta vez é com um bilhete one-way.



O que raio é que vou fazer? Comer à grandeeeeeee! :) Para além disso, ainda não sei bem. Existem neste momento 3 possibilidades:

1. Tirar uma espécie de ano sabático para desenvolver um projeto pessoal (que dependeria do financiamento que conseguisse arranjar);
2. Arranjar emprego em Lisboa, preferencialmente no Maior de Portugal (ou noutra empresa qualquer que me dê emprego. Eu até sou um gajo porreiro);
3. Emigrar para outro país que não a Roménia (Inglaterra ou Irlanda na linha da frente).



Ah, existe ainda uma possível outra opção:
4. Deprimir, perder a esperança no meu futuro e afundar-me numa vida de alcoolismo. Vantagem: nunca mais desfazer a barba.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Uma viagem à Ucrânia

Bom, só para começar há que escrever que passei a viagem a filmar coisas com a GoPro para fazer um vídeo. Mas tenho demasiada preguiça para o fazer. Portanto vou meter por aqui algumas partes. Tipo esta:



Quanto à viagem, segundo as contas do meu caro parceiro foram praticamente 3000km em 5 dias, dos quais se contaram 54 horas dentro de comboios (se quiserem ler um post a sério sobre isto, leiam este).

Bucareste, Cluj, Sighetu Marmației, Solotvyno, Lviv, Kiev, Chernivtsi, Suceava e Bucareste again. Até parece uma viagem a sério, tendo em conta a quantidade de destinos. E foi. E como a preguiça é muita, vou só fazer uma lista das coisas mais relevantes destes 5 dias em que estreei o meu passaporte:



1. Sabes que és um banana quando, numa viagem de 11 horas de comboio (!!!), tens a teu lado uma rapariga gira. Face ao cansaço, essa rapariga acaba por adormecer e encostar-se a ti (e vice-versa, diga-se). Chegados a Cluj, a rapariga pergunta-te, em romeno, se vais continuar a viagem ou vais sair ali. Tu, como banana que és, atrapalhas-te todo e dizes que vais continuar a viagem.
Ela, triste, sai de ao pé de ti a olhar para trás enquanto tu, feito burro, tentas disfarçar que na realidade vais mesmo sair ali. #shameonme



2. Sabes que tens um aspeto duvidoso quando, num restaurante italiano na Ucrânia, pedes uma lasanha e o empregado reage perguntando-te se comes porco. #nãosouárabe

3. Turisticamente falando: Kiev é uma brutalidade. De tal forma que é um daqueles destinos a que não me importaria de regressar (e eu nem gosto de repetir cidades).


quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Balanço da estupidez de 2015

Para além de um ano em que este blogue de pouco ou nada serviu (as usual), 2015 marcou acima de tudo a continuidade da mudança na minha vida começada ainda em 2014.


Isto é só uma imagem engraçada que encontrei ali na internet.


Emigrei, viajei, conheci pessoas importantes e cá estou, mais crescido do que era e a sentir-me mais próximo de ser aquilo que pretendo ser. Sim, continuo estúpido e orgulho-me cada vez mais disso caraças. A estupidez agora é mais refinada, continuando a ser uma parte essencial de mim mesmo.

Entretanto, aqui há duas semanas, tirei umas férias e fui à Ucrânia. Para o ano já faço aqui um post sobre a experiência e sobre as 195493342 horas em que andei de comboio. Tudo a seu tempo.

Quando a 2016, seja o que for. Fiz questão de tomar algumas decisões importantes ainda este ano e de as tornar 'oficiais', agora é seguir a minha vida chasing some dreams. Por muito que ache que o destino não tem sido muito justo comigo, estimo bem é que o destino se lixe. Mais cedo do que tarde, estou absolutamente certo que terei o que mereço (seja isso uma morte sofrida numa valeta, com formigas a entrarem-me pela boca, ou o cargo de copywriter numa super-mega-empresa-porreira).


E indonésio, obviamente que não me esqueceria. Desejo-te a ti, único leitor desta espelunca, um Feliz Ano Novo e que continues a produzir as sapatilhas que eu calço ano após ano. Um abracinho apertado.

sábado, 28 de novembro de 2015

Roma: uma cidade que é um museu

A decisão de visitar Roma foi repentina e irrefletida, tanto que acabei por comprar o bilhete numa qualquer hora de almoço usando o wi-fi do shopping. Para além disso, Roma era mais um daqueles destinos que não fazia parte da minha bucket list de viagens, portanto comprei mesmo os bilhetes naquela de ir por ir.



And afteral, valeu bem a pena. Roma é aquilo que dizem ser: um gigante museu com as portas abertas. Em cada recanto há algo que podia perfeitamente fazer parte de qualquer museu daqueles em que se paga para entrar. Há uma imensidão incontável de estátuas, há o Coliseu e toda a grandiosidade de um povo que outrora teve muito do mundo nas suas mãos.



E há comida, muita comida. Especialidades de Roma, de Ligúria e de Sicília (isto para escrever apenas sobre aquelas que experimentei). Há café e todos os seus derivados, há chocolates e doces que colocam em risco qualquer diabético.





Mas Roma está longe de ser uma cidade perfeita. A par da beleza de todos os monumentos, Roma tem centenas de paredes rabiscadas (digamos antes: vandalizadas). É sem dúvida a mais grafitada de todas as cidades que visitei e aquela que mais impressão me fez. Sou fã de arte urbana... desde que seja arte. Em Roma não vi mais que riscos feitos com spray, sem qualquer noção de bom senso.



Saindo de Roma (kind of), deixei a Cidade do Vaticano para o fim. É impotente e é um daqueles locais que parece que chama à instrospeção. Não visitei a Basílica, mais por não ter paciência para a fila que pelo custo, mas acabei por estranhar o facto de não me sentir em 'solo sagrado'. Não se pode comparar a Blue Mosque (Istambul) com a Praça de S. Pedro, por exemplo. Na Turquia todos respeitam as tradições e o local, e sente-se a fé e a religião, mesmo dos turistas. Na Praça de S. Pedro há pessoas a tirar selfies e a rirem-se... não vi ninguém fixo na varanda papal, por exemplo, a rezar ou a parecer louvar a Deus.


Seja como for, não deixei de ficar contente por ter tido a oportunidade de visitar o Vaticano, provavelmente o lugar que mais segredos da humanidade esconde.

Em suma: Roma foi mais um destino que mereceu ser visitado e mais um 'check' no meu mapa. Foi também mais uma prova de que há poucas coisas que valham mais a pena que viajar. Afinal: "Travel is the only thing you buy that makes you richer." 




P.S. O meu telemóvel não vale nada para tirar fotos. Mas em breve haverá uma câmera a sério para estas coisas.:)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Um post mais non-sense que o habitual

Isto de estar muito tempo sem aqui escrever é sinal de uma de duas coisas: andar deprimido e não ter paciência para isto ou andar todo contente e esquecer-me. Ora bem, nem sei qual das duas será desta vez. Apostemos num 50%-50%. By the way, eis que é sexta-feira 13.


A verdade é que com o aproximar de 2016 começo a sentir cada vez mais a necessidade de mudar a minha vida novamente e correr atrás daquilo que quero profissionalmente. Apesar de estar feliz aqui, e acima de tudo estar estável, não é aqui a fazer o que faço que deveria estar.

E pronto, este post fica assim que não me apetece escrever mais. Este fim-de-semana vou passear e no próxima vou até Roma. Portanto, que se coza isto.

sábado, 31 de outubro de 2015

Novembro: um mês do caraças


Apesar de os últimos meses já terem sido fortemente nesta tendência ("No Shave"), Novembro é Novembro! Portanto toca a ultrapassar os limites da normalidade e a ser detentor de uma barba bem farta, no estilo I don't give a sh#t!

Para além disso, Novembro será também o mês sem açúcar. Porquê? Bem, vi o vídeo destes gajos e decidi que ia tentar. Os chocolates e doces nem me farão muita falta, mas o facto de não poder beber sumo (sem ser natural) vai dar comigo em doido! Mas fuck it, é mais um desafio.


(a parte do álcool ainda não é certa. Vou ponderar)

E como não há duas sem três, Novembro será também o mês do Insanity. Já ando ao tempo para começar o programa e é desta que o vou fazer. Para quem não sabe o que é, logo escreverei sobre isso.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A 1ª aventura na Turquia

Mesmo não querendo começar este texto com um cliché, vou fazê-lo: não há palavras para descrever aquilo que Istambul é. E mesmo não havendo palavras, eu vou escrever algumas.


O meu telemóvel decidiu confundir o Sol com uma bomba atómica.
Com uma população maior que a de Portugal, Istambul é uma cidade dividida pelos continentes europeu e asiático, sendo portanto ‘the city where east meets west’. E se numa cidade assim se pode esperar encontrar muito trânsito, muita confusão e demasiada gente, podem-se também encontrar centenas de surpresas e coisas que tornam Istambul diferente de tudo o resto.

Nunca tinha visto uma cidade com tantas bandeiras içadas (apesar de ser, em grande parte, devido aos recentes atentados ocorridos).

As minhas expectativas estavam altas, no entanto era impossível estarem ao nível daquilo que encontrei. Istambul passou a ser a melhor cidade que já visitei e apercebi-me disso logo no segundo dia de viagem. Praga, Budapeste e Belgrado podem ter a sua magia, mas em Istambul há algo mais. São milhares de anos de história em cada rua, tradições que nos transportam para o passado e sensações que duvido que venha a sentir noutro lugar.

Construída entre 1609 e 1616, a Sultanahmet Camii é uma das maiores atrações turísticas do país.


A entrada do maior e mais antigo mercado coberto do mundo. Sinceramente, gostei mais do Spice Bazar.

Mais uma vista da Blue Mosque.

Entrada do complexo do Dolmabahçe Palace. 

Galata Tower: Hezarfen Ahmet Çelebi terá voado daqui até à parte asiática algures em 1630.

Vista da Galata Tower (25 liras para lá subir! Que grande roubo!)

Outra vista da Galata Tower (e que roubo foram as tais 25 liras, coza-se!)




A Cisterna da Basílica, construída em 532, terá sido o lugar mais antigo em que já pus os pés.

Acabadinho de pisar solo asiático!



Vista de Büyükada, uma das 9 ilhas que compõem o arquipélago Prens Adaları. Não há lá nem um carro! :)

E claro, uma vista da Ataturk Square, um dos mais emblemáticos sítios da cidade.
Não gosto de revisitar países, mas sinto-me na obrigação de voltar à Turquia e a Istambul. Pode ser em meio ano ou em 10, mas tenho a certeza que quando for voltarei a sentir o arrepio que senti quando comecei a ver a cidade a ficar para trás. Até já Istambul!




Entretanto, os meus mapas estão assim. Step by step, a ver se conquisto a Europa! :)