sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Extinção de espécies - Parte II

Lembram-se desta (dramática) notícia? Eu não queria acreditar, mas pelo que se vê na China aquilo é mesmo verdade (eu sei que a China não é coisa para se ter em conta, excepto na arte de fazer pantufas baratas, mas pronto).
É que pelo que parece os chineses, esses génios da exportação, andam a fazer compras nos países que têm à volta, mais propriamente no Vietname e no Brunei. E não, não se trata de comprar chocolates melhores ou mais baratos, nem de combustíveis mais em conta. O que os chineses vão comprar àqueles fins-do-mundo são, nada mais nada menos, que: mulheres! É que tal como há aquelas mulheres a que os homens reagem com um «nem dada a queria» também há aquelas que provocam afirmações como: «até 4000 euros dou por aquela».
Os preços são variáveis, dependendo da pureza e tudo mais, e são poucas as que chegam aos 4000 euros, sendo que no Vietname o preço médio andará mais ou menos pelos 600 euros, com garantia de 3 meses a 1 ano no caso da mulher querer fugir (sim, vem com garantia!). E mesmo parecendo coisa do tempo da escravatura, a verdade é que muitas vietnamitas até sonham em ser «compradas» por um chinês, visto que isso significa deixar uma vida de caca para trás e viver luxuosamente algures na China.

Post Scriptum [1]: como podem ver o «Dias de Estupidez» está diferente outra vez, e agora perdeu a barra lateral para todo o sempre, pelo que é o adeus a coisas tão bonitas como o vídeo do mês, a privação, a estupidez da semana e tudo mais;
Post Scriptum [2]: agora no final de cada post está a coisinha do facebook, do google+ e daquela coisa do pássaro que não interessa a ninguém. Façam lá um clique vá! ;)
Post Scriptum [3]: por falar em Facebook, aquilo vai nos 45 seguidores, e eu queria era mesmo os 50. Se ainda não fazes parte deste grupo de pessoas extraordinárias é só ires aqui: http://www.facebook.com/DiasdeEstupidez e pimba! :p

terça-feira, 27 de setembro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Problemas técnicos + (outro) Regresso

Como podem perceber o «Dias de Estupidez», para além de 'tar ainda mais estúpido do que costuma, 'tá também muito mais «apaneleirado» com estas nuvenzitas a fazer lembrar a abertura dos Simpsons. Eu sei, é triste, muito triste, mas o grande culpado é o Google, detentor do Blogger, porque do nada decidiu atrofiar-me isto tudo e fazer desaparecer as coisinhas que 'tavam aqui na barra lateral. Claro que como eu gostava muito dessas coisinhas decidi mudar a template para ver se a culpa era disso, e pumba, adeus à antiga imagem. O que vale é que essa imagem era praticamente tão má quanto esta, portanto não se perdeu grande coisa.
Apesar de todas estas vicissitudes (esta palavra é do catano pá!), eu vou fazer os possíveis por fazer um novo design do «Dias de Estupidez» em breve, já que tempo é coisa que agora não me falta.

Mas este post não serve só para dar uma má notícia, mas sim duas: o «Dias de Estupidez» está oficial e definitivamente de regresso das férias, voltando às habituais postagens diárias e o catano. E como tal, nada melhor que vos deixar um bonito vídeo musical, em que Javier Diaz imita, e de que maneira,  o Eddie Vedder (que para quem não sabe é o gajo dos Pearl Jam). Fechem lá os olhinhos e depois digam lá se não é tal e qual.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Imagem Deprimente #não-sei-quantos

Como podem ver o título deste post não faz muito sentido, uma vez que nem sequer tenho uma imagem para aqui pôr, mas tudo tem uma razão de ser. Hoje, por ser o «verdadeiro» dia 23, decidi que a parte «deprimente» devia ficar guardada para as palavras em vez das imagens, portanto optei por deixar essa bonita parte entregue a acontecimentos desta semana. O que teve de deprimente a minha semana? Bom, então vamos lá. Primeiro recebi uma chamada, que por pensar tratar-se de um colega meu atendi com um vigoroso «sim». Do outro lado ouvi: «Clínica Santa Bárbara, Boa tarde!». Eu pensei: «Queres ver que me marcaram a consulta para tirar e vender os rins? Categoria!». Mas o pensamento logo me abandonou quando a senhora do outro lado me chamou Manuel Agostinho, lembrando-me do quão deprimente é ter um nome tão normal como «Daniel». Se eu fosse mesmo Manuel Agostinho, a minha vida seria melhor… tenho a certeza! Já depois disto, em mais um daqueles momentos em que me pergunto a mim próprio (realço: «em que me pergunto a mim próprio») onde raio tenho a cabeça, decidi tentar ir do café ao cemitério e voltar a dar toques com uma bola, sem a deixar cair. Claro que vocês não sabem a distância, mas ainda é um bom bocado. E depois de duas ou três tentativas em que me fiquei a meio caminho do cemitério (o desafio começava no café) por não saber contar (chegava aos 200 e perdia-me) lá houve uma vez em que cheguei ao cemitério, dei a curva e voltei para trás em direcção ao café. A meio do caminho a bola fugiu-me para a direita e eu, ao mesmo tempo entusiasmado por estar nos 640 toques (o meu novo recorde) e raivoso por a bola me estar a fugir, decidi esticar toda a perna direita e dar um pontapé violento na bola. Conclusão: não só lhe dei um pontapé valente, como caí do muro de 2 metros que lá ‘tá ao pé… de costas. Doeu, rasguei uma meia, deitei sangue de uma perna, sujei a t-shirt toda e ainda fui cair em cima de umas silvas que me espetaram as mãos, mas nada que uma mini não resolvesse. E depois de todos estes deprimentes momentos, vamos lá ver se a semana me acaba em beleza, com o Glorioso a ganhar ao Porto no Dragão. Se assim for, este passa a ser imediatamente o melhor dia 23 do último mês!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Carros

Antes de mais convém dizer que este texto não é sobre o «Carros» filme da Pixar (e que até é um bom filme), mas sim sobre carros, mesmo carros. Podia ter escolhido para título «veículos automóveis» mas achei demasiado intelectual por isso ficou assim.
Falando no assunto, aqui há uns tempos ia muito bem sozinho de carro para arranjar um empregozito para me ocupar uns dias e fazer um dinheirito e deu-me para pensar que aquela porcaria dá mesmo jeito. É que se não tivessem inventado os carros (acho que foi o Henry Ford que inventou não foi?) já imaginaram como seria o mundo? Para além de que as portagens, se existissem, seriam só para bicicletas e motas, pensem bem nisto: se não houvesse carros, as garagens seriam mais pequenas (quase como despensas) o que faria com que as casas tivessem mais espaço livre; tendo a casa mais espaço livre, os donos poderiam aproveitá-lo para construir um quarto extra; tendo a casa um quarto extra, os donos teriam mais um filho para ocupar esse quarto; e tendo os donos mais um filho, haveria mais uma pessoa a ter que pagar impostos quando fosse grande. Ou seja, mais lucros para o Estado e menos dívida pública, menor défice e maior PIB (vou ignorar o facto de que sem carros o Estado perderia fontes de receita e o facto que uma pessoa obriga a custos acrescidos para o Estado, ou seja, vou fazer de conta que esta minha teoria resolveria todos os males do mundo).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Viva o arquipélago

Começo este texto com uma bonita frase: «Se fosse para fazer tudo no papel, nem eram preciso governos.» Devem-se ‘tar a perguntar o que raio significa isto, portanto eu vou passar a explicar: há 17 anos atrás, algures em 1994, um homenzito disse esta frase referindo-se ao endividamento oculto. E o que é endividamento oculto? Pois bem, vamos fazer de conta que a empresa do Ti Manel Acácio contrai uma dívida de 1000 euros no ano 2010, só que como não lhe dá muito jeito dar conta dessa dívida no relatório de contas desse ano, ele pimba, guarda a dívida numa gaveta. Uns anos mais tarde, o Banco de Portugal e o INE vão dar volta às gavetas e encontram-lhe a dívida, e pumba, o Ti Manel Acácio ‘tá lixado.
Agora é só adaptar o exemplo do Ti Manel Acácio a outro mais actual, ignorar aquela parte de ele «tar lixado», e somar aos 1000 euros mais uns milhõezitos. Mas obviamente que nem tudo é assim tão simples, e o coitado do Ti Manel Acácio nem teve intenção de deixar a dívida a apodrecer na gaveta e nem podia ‘tar a parar as obras (mesmo não tendo dinheiro para as pagar). Ah e para além disso o Ti Manel Acácio é um homem de raciocínio inteligente, portanto: se Portugal perdoou dívidas às antigas colónias depois do 25 de Abril, também tem que perdoar dívidas agora. Lógico não é?
Concluindo: escrevi como o catano sobre um gajo sem sequer escrever o nome dele, e esse gajo, mesmo depois de ter feito o que o Ti Manel Acácio fez, vai voltar a ganhar umas eleiçõezitas de brincar. E pronto, venham de lá esses impostos…

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

65.000

Há neste mundo muitas coisas estranhas, coisas que nos fazem abrir a boca de espanto e pensar: «Mas o que raio é isto?». Não, não 'tou a falar das novelas da TVI (mas podia). Digo isto graças a esta fantástica notícia: Um ano tem (normalmente) 365 dias e uma mulher holandesa conseguiu arranjar uma forma de os passar agradavelmente a todos. O que é que ela fez? Ligou 65 mil vezes para um homem (sessenta e cinco mil vezes) durante um anito, ou seja, por dia ligou em média 178 vezes ao seu «amado». Claro que o «amado» não achou aquilo tão agradável e fez queixa à polícia, porque para além dos telefonemas a holandesa ainda lhe enchia a caixa do e-mail e a caixa das mensagens. A mulher defende-se, dizendo que é namorada do queixoso e que não acha as suas acções excessivas (65 mil chamadas num ano não é nada de mais poça), no entanto o homem nega ter qualquer relacionamento com a mulher que acabou por ser libertada sob fiança e sob a condição de não voltar a contactar o homem, e que corre ainda o risco de ser condenada por perseguição.

domingo, 18 de setembro de 2011

Estrelas

Aqui há uns tempos, mais propriamente durante aquele mês em que vi uns 500.000 filmes, estava eu muito atento a ver aqueles bichos que parecem estar sempre a rir-se – hienas – a correr atrás daqueles outros bichos que estão sempre a perder jogos – leões – quando o Rei destes últimos se vira para o seu filho Simba e lhe conta uma história segundo a qual as estrelas são reis antigos que olham atentamente para os actuais. Eu na altura torci o nariz e pensei que aquilo era daquelas historietas que os pais costumam contar aos filhos, mas depois de quase dois meses de profunda reflexão cheguei a uma conclusão: ou aquilo era mesmo daquelas historietas que os pais costumam contar aos filhos ou então todos os antigos reis são uma grande cambada de pervertidos! É que se as estrelas só se vêm durante a noite, parte-se do princípio que esses tais reis antigos (que são as estrelas) só vejam durante a noite, ou seja, a única coisa que eles observam são os reis actuais a dormir ou a fazer coisas menos dignas, caso os lençóis não as encubram.

Post Scriptum: a única razão para eu ter escrito este texto foi aquela piada inicial dos leões… mais nada. :)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Férias e mais férias

Depois de um breve mas saboroso regresso a «casa» e de um também breve mas não tão saboroso adeus à mesma, o «Dias de Estupidez» vai novamente de férias. "Ah e tal, o «Dias de Estupidez» 'tá sempre de férias", dirão alguns. Pois bem, até pode ser verdade, mas temos que ver que isto de suportar e conduzir sozinho toda a vida de um blogue não é fácil e exige muito de mim, pelo que mereço descansar.
Seja como for, e para provar que o «Dias de Estupidez» é um bom «rapaz», decidi deixar-vos algumas sugestões para ocuparem os vossos tempos mortos durante o período em que o blogue vai ficar entregue ao mosquedo e ao abandono, período esse que será de uma semana e pouco. E como isto é um espaço de família, saúde, mas acima de tudo de cultura, nada melhor que umas sugestões de filmes para acompanharem umas boas pipocas e um copo de Pepsi.

Ora bem, como eu nos últimos tempos não vi filme nenhum de jeito, aliás, nem de jeito nem sem ser de jeito (excepto o «The Adjustment Bureau» que vi aqui há dias) decidi ir ao meu ranking e aconselhar-vos 2 ou 3 filmes em condições. Assim sendo, aqui vai:

1. Scott Pilgrim vs. the World (2010)

Uma comédia que mistura acção e fantasia e que assim consegue ser um filme original e diferente. Se o quiserem adquirir podem ir à Worten, à Vobis ou à Rádio Popular, ou então podem utilizar os métodos que tão bem conhecem (se não conhecerem esses métodos... coiso).

2. The Loved Ones (2009)

Não, não é um daqueles romances que eu costumo usar para deprimir. Este filme de terror de baixo orçamento está no top de filmes mais surpreendentes que já vi, tanto que até o vou rever nestas férias do «Dias de Estupidez». Se vocês o quiserem ver também, esqueçam lá a Worten, a Vobis e a Rádio Popular, que isto não está cá à venda. Portanto... saquem-no vá! ;) Para quem usa torrents, este é o melhor e vem com um pack de legendas (inclui pt-br).

3. (500) Days of Summer (2009)

E como não podia faltar, cá está o romancezinho de apoio à depressão. Dei-lhe 9 em 10 e também o vou rever nestas férias, portanto se quiserem seguir-me os passos devem dirigir-se a um clube de vídeo perto de vós (só agora é que me lembrei da existência de clubes de vídeo... maldita a hora que falei na Worten!).

E pronto, cá ficaram as minhas sugestões do catano! Agora até dia 18 (Domingo) e abençoados sejam! :)

Coisas de pai e filho


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Espécies em vias de extinção

Nos dias de hoje há com cada estudo pior que outro, no entanto lá vão aparecendo alguns que até fazem sentido.

Segundo um estudo elaborado pela ONU, as mulheres serão cada vez mais disputadas pelos homens uma vez que... entrarão em vias de extinção. É verdade, este estudo foi reproduzido na «Economist» e defende que as mulheres não terão filhas suficientes para substituí-las, a não ser que as taxas de fertilidade dos 83 países pesquisados se alterem radicalmente.


Post Scriptum [1]: a foto não tem nada a ver com a notícia, mas 'tá bem bonita;
Post Scriptum [2]: eu preferi nem escrever a minha opinião sobre esta notícia, tal o seu carácter negativo.

domingo, 4 de setembro de 2011

Songbirdz - Be Ok

Já que a música faltou por aqui durante tanto tempo, nada melhor que suprir (repito: suprir) essa ausência com mais um vídeo bem bonito. São os Songbirdz, e a música é a "Be Ok".

sábado, 3 de setembro de 2011

Os sonhos da juventude

Cada vez mais se ouve dizer que a juventude está perdida, que o futuro do planeta está em más mãos e que hoje em dia os jovens só pensam em festas e em porcarias. Pois bem, hoje, para vos demonstrar que tudo isso que se ouve está errado, apresento-vos uma inglesa de 15 anos: Rebecca Rickwood.


E nem é pelo seu bonito nome que a Rebecca merece estar no «Dias de Estupidez», nem pelos seus cabelos, nem pelo seu sorriso. A Rebecca conquistou aqui o seu lugar porque enquanto muitos dizem que as jovens só querem saber de purpurinas e calças coloridas, ela participa em campeonatos do mundo... e vence-os!


E que campeonato do mundo a Rebecca ganhou? O campeonato do Mundo de Excel! (brutal hein?) Okay, ninguém sabia que isto existia, e mesmo agora, muitos ainda não perceberam de que raio se trata o campeonato, mas uma coisa é certa: esta Rebecca é uma jovem exemplar!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Emmanuel Kelly

Depois de 10.000 anos em que o «Dias de Estupidez» sobreviveu sem músicas, nem vídeos, nem notícias, finalmente tudo volta ao normal e pumba, eis que chega um vídeo musical, protagonizado por Emmanuel Kelly. Ele até pode não cantar nada do outro mundo, mas lá que a história de vida do rapaz é do caneco, é sim senhor!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Carros

Antes de mais convém dizer que este texto não é sobre o «Carros» filme da Pixar (e que até é um bom filme), mas sim sobre carros, mesmo carros. Podia ter escolhido para título «veículos automóveis» mas achei demasiado intelectual por isso ficou assim.
Falando no assunto, aqui há uns tempos ia muito bem sozinho de carro para arranjar um empregozito para me ocupar uns dias e fazer um dinheirito e deu-me para pensar que aquela porcaria dá mesmo jeito. É que se não tivessem inventado os carros (acho que foi o Henry Ford que inventou não foi?) já imaginaram como seria o mundo? Para além de que as portagens, se existissem, seriam só para bicicletas e motas, pensem bem nisto: se não houvesse carros, as garagens seriam mais pequenas (quase como despensas) o que faria com que as casas tivessem mais espaço livre; tendo a casa mais espaço livre, os donos poderiam aproveitá-lo para construir um quarto extra; tendo a casa um quarto extra, os donos teriam mais um filho para ocupar esse quarto; e tendo os donos mais um filho, haveria mais uma pessoa a ter que pagar impostos quando fosse grande. Ou seja, mais lucros para o Estado e menos dívida pública, menor défice e maior PIB (vou ignorar o facto de que sem carros o Estado perderia fontes de receita e o facto que uma pessoa obriga a custos acrescidos para o Estado, ou seja, vou fazer de conta que esta minha teoria resolveria todos os males do mundo).