segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A história de um dia da minha vida

Há dias bons, há dias menos bons e, felizmente, há dias maus. E digo felizmente porque são estes dias que nos fazem dar valor àqueles que nos correm bem. Mas ora bem, isto não é o "Noites de Utopia".

Hoje decidi que te ia contar o meu dia, oh indonésio (voltei a ter apenas um visitor), não por ser um gabarolas à procura de reconhecimento, mas sim por achar que a história do meu dia de hoje tem mesmo que ser contada. Porque tal como escrevi ontem à noite num pequeno pedaço de papel: "Eu não te conheço, mas o mundo precisa mesmo de mais gestos puros como este que estou a fazer agora.".

Portanto, vamos a isto. Tudo começa aqui há uma semana, quando recebi um e-mail dando conta que a prima de uma empregada da TELUS tinha cancro e precisava de 15.000 € para fazer uma operação. Um banco disponibilizou-se a abrir uma conta para aceitar doações e o propósito do e-mail era convencer mais gente a ajudar.

Normalmente, e assim como grande maior parte das pessoas, eu iria ignorar este e-mail. Aliás, ignorei mesmo. No entanto, alguns dias depois, dei por mim a pensar que achar que este mundo está a ficar cada vez pior não chega, e que tenho que contribuir para a mudança.

E pronto, ontem escrevi um texto num pequeno pedaço de papel, explicando o porquê de querer ajudar a rapariga e hoje fui de manhã ao banco levantar dinheiro (cuja quantia não vou revelar). Coloquei-o num envelope e dei-o à prima da rapariga, desejando-lhe as melhoras e explicando o meu gesto.

Pouco depois, a tal prima veio mostrar-me uma fotografia da senhora que tinha cancro, com um cartaz onde se podia ler: "Thank you" e com um sorriso que me fez não só o dia, como muito mais que isso. Tal como lhe escrevi, mais do que o dinheiro que lhe dei, espero que as palavras que lhe escrevi a possam ajudar a ganhar a batalha que enfrenta.

Afinal, estamos aqui de passagem. Devíamos fazer mais uns pelos outros, não achas?


terça-feira, 25 de agosto de 2015

Um post mais em condições e sem vinho

Dada a enorme onda de queixas ao último post (pelos vistos um gajo "criar" garrafas de vinho não é nada de especial), decidi avançar assim de repente para mais um post. Para além disso tive demasiados likes na partilha que fiz no facebook (ZERO LIKES PORRA), portanto que se lixe.

Antes de tudo, uma história que prova que essa coisa dos estudos é sobrevalorizada. Sigam este link e deixem lá os livros um pouco para começarem a viver (caso não tenham reparado, hoje estou a escrever para duas pessoas em vez de escrever apenas para o gajo da Indonésia).

(agora carreguem no play na música a seguir, fechem os olhitos e sintam caraças)



Quanto aos últimos dias vividos aqui por Bucareste (já que parece que os posts por aqui são mais interessantes quando falo da minha triste vida), têm sido uma animação.

Primeiro, porque a minha residência se abriu ao maravilhoso mundo do couchsurfing (maravilhoso até me roubarem o portátil e o tablet e me sacarem um rim enquanto durmo). E para além, porque tive também alguns amigos aqui hospedados ultimamente.


Segundo, porque continuo a fazer horas extra com fartura lá na empresa, sendo que neste último sábado deveria ter ido trabalhar mas... estavam os Dubiosa Kolektiv no Herastrau num concerto gratuito. Quem são? São os gajos que cantam esta música:



Portanto, fui trabalhar no domingo (tal workaholic!). Mais 8 horas demonstrativas do quão empenhado e boa pessoa sou (ninguém me valoriza anyway, mas assim ganho mais uns tostões).

E pronto, para a semana já faço um post em condições, com fotos aqui da cidade e tal.

Os poderes do além que eu não tenho... mas deveria

Há poderes que me deveriam certamente ser atribuídos, caraças. Um deles, seria o poder de fazer posts interessantes nesta espelunca espécie de blogue. Outro seria o de fazer posts decentes no Noites de Utopia. E por último, este de multiplicar garrafas de vinho, sendo que deveriam ser preferencialmente de vinho branco.



E pronto, como ninguém lê isto, fico-me por aqui que já é tarde.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Este é um post com um título de rejubilar por mais

Rejubilar. O texto de hoje é sobre esta maravilhosa palavra que me ocorreu alguns segundos antes de começar a escrever. Segundo o Priberam, rejubilar significa "Encher ou encher-se de júbilo", e ora bem, quem é que não gosta de se encher com qualquer coisa?

Música para acompanhar isto: https://www.youtube.com/watch?v=scTqpfL9WMA

Falando em júbilo, eu não sou de categorizar pessoas, mas recordas-te daquela gipsy que trouxe aqui para casa ("recordas-te" porque suponho que não mais de uma pessoa irá ler este texto)? Hoje, ia eu muito bem a aproximar-me da passadeira, quando vi a moça. Obviamente, puxei o travão e fiz de conta que estava a fazer uma chamada, por forma a que ela não me visse. Tal como escrevi na altura, my job is done, portanto deixá-la andar.

Voltando ao rejubilar, eu sou um gajo muito limitado psicologicamente (apesar de a idade me estar a equipar com outra estaleca), no entanto assumo que tenho orgulho em algumas coisas que já fiz nesta vida. Portanto, rejubilo-me pelo facto de já ter criado umas cenas engraçadas, disponíveis para consulta ao clicar neste mega-super-altamente-logótipo abaixo.


Pois é, o Danielzinho é meio avariado e tal, mas tem uma página pessoal na internet (uuuuuuuh, que isto é a sério!). Eu sei, é motivo de júbilo, no entanto um verdadeiro motivo para ficar a rejubilar como o caraças, era chegar aos 100 likes na página do facebook do Noites de Utopia. Clica aqui a seguir, oh pessoa que vieste ler isto:


E pronto, o que é bom acaba depressa, portanto este post ainda vai durar mais um pouco. Ou então não. Vá, fico-me por aqui. Até coiso!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Uma semana e tal à beira mar plantado

(ya, uma semana e tal porque isto aqui é tudo com a máxima precisão possível!)

Foram umas férias que passaram num instante (como expectável) e que terão impacto na minha vida a curto/médio prazo, certamente. E isto porquê? Já lá chegaremos.

Antes de tudo o resto, foi muito estranho ver cartazes em Português no comboio e tudo mais. Na Roménia, vá-se lá perceber porquê, está tudo em romeno. Isto foi de tal forma estranho, que o primeiro impacto foi tipo: "Olha, a CP anda a fazer publicidade nos comboios romenos!". Depois lá me apercebi do país em que estava.

Para além disso, foi estranho ser tão fácil sentir-me em "casa", reencontrar amigos e conhecidos e tudo ser tão naturalmente... normal. Espero que assim seja sempre.

Quanto ao impacto destas férias no meu futuro, basicamente só houve uma ligeira mudança de prioridades. Desde o dia em que decidi ir trabalhar para Bucareste que a minha ideia era clara: estar lá durante 1/2 anos, no máximo. 

Ora, 6 meses já passaram, pelo que em princípio, da próxima vez que apanhar uma avioneta para Lisboa, será para não regressar à Roménia. E é aqui que as coisas poderão ter mudado, porque anteriormente o futuro passava por Dublin, Londres ou Lisboa (por esta ordem) e agora passa por Lisboa, Dublin ou Londres.

Portanto, fica a ganhar Portugal que terá a oportunidade de me aceitar num futuro próximo. Se não me quiserem (buuurroooooos!), passa-se à próxima cidade, sem ressentimentos!