Era eu pequenino, ainda um bondoso e inocente rapaz, quando a minha mãe foi chamada, pela 1ª e única vez, ao Conselho Executivo da minha escola. E podia ter sido tanta coisa a provocar esta chamada: ter batido num miúdo mais pequeno (coisa praticamente impossível porque não havia muitos mais baixos que eu), ter negado dar o telemóvel a um professor (coisa totalmente impossível porque nem sabia o que era um telemóvel), ter atirado com uma cadeira a um contínuo (ainda mais impossível…levava com uma mesa antes de sequer tocar na cadeira)…mas nada disto. A minha progenitora foi chamada porque eu “decidi” despejar um extintor, metade para cima de um colega e outra metade para o ar (é caso para dizer que só se perdeu a metade com que eu não acertei no colega).
Isto podia ser um grande acto de vandalismo, não fosse o facto de que eu pensava que aquela porcaria tinha a argola de segurança que impedia aquilo de funcionar, mas algum burro a tinha tirado e pimba, lá se foi um extintor. Mas ainda hoje eu penso que se tivesse feito aquilo propositadamente agora me podia orgulhar, quiçá até ter tatuada no braço esquerdo a imagem de um extintor…e tudo seria diferente.
Isto podia ser um grande acto de vandalismo, não fosse o facto de que eu pensava que aquela porcaria tinha a argola de segurança que impedia aquilo de funcionar, mas algum burro a tinha tirado e pimba, lá se foi um extintor. Mas ainda hoje eu penso que se tivesse feito aquilo propositadamente agora me podia orgulhar, quiçá até ter tatuada no braço esquerdo a imagem de um extintor…e tudo seria diferente.
1 comentário:
Essa do extintor é lendária! Considero-me um privilegiado por ter assistido a essa cena... e de não levar com aquela tempestade de pó branco que de repente saiu daquela coisa.
Bons tempos esses... lol
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