Lembram-se da minha “caminhada para a depressão”? Basicamente foi uma dura caminhada em que deprimia gravemente com pensamentos e filmes (inclusive com o Titanic, tal como está num comentário qualquer de um post igualmente qualquer). Durante estas férias decidi, inocentemente, ver um filme assim mais para o romântico (“How do you know?”), com o propósito de verificar se ainda era inevitável deprimir ou se já tinha criado defesas para não ficar devastado quando o filme acabasse. Felizmente o meu estado de devastação depois de ver o filme não foi aquele a que já me habituei (provavelmente por o filme ser uma coisa levezinha), no entanto acabei por ficar extremamente revoltado.
Revoltado porquê, perguntais vós. Revoltado com os filmes românticos. É que okay, eu entendo que as vidas das pessoas já são, em muitos casos, suficientemente más para que depois se façam filmes com finais tristes, no entanto eu pergunto-me se esta coisa de tentar transparecer que tudo tem um final feliz não é ainda pior que fazer filmes em que tudo acabe mal. É que com filmes destes só se estão a alimentar esperanças a rapazinhos e rapariguinhas, levando-as a crer que o “final feliz” é o normal e depois esses rapazinhos e rapariguinhas acabam por sofrer as consequências disso e pumba (entenda-se por “pumba” qualquer coisa negativa).
Nota: este texto é revelador de alguma da raiva que o autor possuía quando o escreveu.
Revoltado porquê, perguntais vós. Revoltado com os filmes românticos. É que okay, eu entendo que as vidas das pessoas já são, em muitos casos, suficientemente más para que depois se façam filmes com finais tristes, no entanto eu pergunto-me se esta coisa de tentar transparecer que tudo tem um final feliz não é ainda pior que fazer filmes em que tudo acabe mal. É que com filmes destes só se estão a alimentar esperanças a rapazinhos e rapariguinhas, levando-as a crer que o “final feliz” é o normal e depois esses rapazinhos e rapariguinhas acabam por sofrer as consequências disso e pumba (entenda-se por “pumba” qualquer coisa negativa).
Nota: este texto é revelador de alguma da raiva que o autor possuía quando o escreveu.
2 comentários:
"But you're still on my lonely mind
I think about you baby
And I dream about you all the time
I'm here without you baby
But you're still with me in my dreams..."
Always in me (L)
Excelente música essa (Here Without You, dos 3 Doors Down).
Um obrigado pelo seu comentário. :)
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