Houve um tempo em que as rádios é que bombavam. Nesse tempo quem falasse num leitor de cd’s, num mp3, num mp4 ou num iPhone era imediatamente rotulado de “maluco” e provavelmente era atirado para a fogueira à primeira oportunidade. Hoje as rádios cá continuam, cada vez mais “internetautizadas”… já não são o que eram.
Antigamente um homem chegava a casa do trabalho e a primeira coisa que fazia era ligar o aparelhómetro da rádio para ouvir as notícias e a playlist do Marco Paulo. Ok, custava um bocadinho quando passava aquela música do “maravilhoso coração, maravilhoso” (hoje ainda custa mais porque uma pessoa identifica logo a canção com o Danacol para o colesterol) mas era um sacrifício suportado com gosto pelos homens de família. Hoje nada é assim. Primeiro, dificilmente um homem chega a casa do trabalho, dada a taxa de desemprego; segundo, se por acaso o homem tiver a sorte de ter um emprego (ou o azar de não receber um bom rendimento social de inserção) quando chegar a casa ele tira as botas, tira as meias, e enquanto mete os dedos das mãos entre os dedos dos pés para tirar aquele cotão que as meias criaram, liga a televisão e ainda vê um bocadinho da Leonor Poeiras a incentivar pessoas vestidas de lutadoras de sumo a correr desesperadamente para agarrar uma bola…
Ai…se antigamente não era tão mais giro.
Antigamente um homem chegava a casa do trabalho e a primeira coisa que fazia era ligar o aparelhómetro da rádio para ouvir as notícias e a playlist do Marco Paulo. Ok, custava um bocadinho quando passava aquela música do “maravilhoso coração, maravilhoso” (hoje ainda custa mais porque uma pessoa identifica logo a canção com o Danacol para o colesterol) mas era um sacrifício suportado com gosto pelos homens de família. Hoje nada é assim. Primeiro, dificilmente um homem chega a casa do trabalho, dada a taxa de desemprego; segundo, se por acaso o homem tiver a sorte de ter um emprego (ou o azar de não receber um bom rendimento social de inserção) quando chegar a casa ele tira as botas, tira as meias, e enquanto mete os dedos das mãos entre os dedos dos pés para tirar aquele cotão que as meias criaram, liga a televisão e ainda vê um bocadinho da Leonor Poeiras a incentivar pessoas vestidas de lutadoras de sumo a correr desesperadamente para agarrar uma bola…
Ai…se antigamente não era tão mais giro.
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