terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Crónica do Saca-Rolhas"

Lembram-se de eu vos ter falado de um fantástico instrumento que ao mesmo tempo era canivete, palito, garfo, colher, tesoura, corta-unhas, saca-rolhas, abre-latas e limador, para além de ter ainda uma caneta para o touch, um cotonete, uma agulha para encher bolas, um lápis, uma agulha de coser, uma cena para abrir fechaduras, um arame para tirar algemas, uma antena para o carro e um pauzinho de mikado? Hoje vou focar a parte do saca-rolhas.
Nosso senhor louvou-me com o dom da criatividade, no entanto há no mundo seres cuja criatividade ultrapassa a minha. Sim, eu sei que vocês tão a pensar: “Oh não digas isso, tu és o rapaz mais criativo que já conheci, és um óptimo homem e mereces toda a felicidade do mundo.” Agradeço esse vosso pensamento mas infelizmente não é assim. Mas nem tudo é mau, pois o único ser que me ultrapassa está condenado a uma vida difícil.
Chama-se Renato Seabra, é formoso e tem problemas psicológicos (quem os não tem?). Ele lembrou-se, imaginem só, de “inventar” um instrumento que ao mesmo tempo em que é um saca-rolhas é [momento em que rufam os tambores e em que a plateia abre a boca] um saca-outras-coisas-que-eu-optei-por-não-escrever. E digam lá que não foi brilhante?

POUS (Partido Operário de Unidade Socialista): ah e tal até parece que sou um gajo confiante e com grande auto-estima… mas não, isto foi mera e simples representação para o post ficar mais engraçado; ah, e já agora, eu nem gostava do Carlos Castro…

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