O mundo não acabou. No entanto esta coisa do «Fim do Mundo» fez-me reflectir sobre a minha existência, o que, mais uma vez, acabou por se revelar altamente depressivo. Tão depressivo que acabei por adiar o «Ghost» para hoje, sendo que a visualização de tal filme provavelmente me vai fazer ficar ainda mais deprimido, ponderar um cortar de pulsos e ainda escrever coisas que não devia escrever.
Dei por mim a reflectir no meu objectivo de vida (para além daquele do ser reformado e ser preso por chamar o INEM para comprar cerveja). Segundo Maslow, o que eu deveria querer era aquela coisa da «auto-realização». Pois bem, embora eu ache que o Maslow era um homenzinho extremamente inteligente (para conseguir resumir numa pirâmide todas as necessidades humanas), acabei por concluir que eu sou mais fã do Wilde que diz: «Life is far too important a thing ever to talk seriously about.» (sinceramente só me lembrei desta do Wilde porque hoje comprei um livro dele por 1 euro), ou seja, nem sei se tenho mesmo um objectivo de vida. Obviamente que quero ser feliz, mas essa coisa da felicidade nem devia ser um objectivo, devia ser uma consequência de viver (para viver triste mais vale... pumba).
Houve um momento na minha vida (coisa de 10 segundos) em que achei saber qual era o meu verdadeiro objectivo, mas passados os 10 segundos passou-me (como ainda estou invejoso nisto dos pensamentos, não vou partilhar a história desses 10 segundos, apesar de ter que dizer que são uns 10 segundos altamente marcantes e que me enchem de orgulho). Já neste momento, acho que o meu objectivo de vida deve ser acabar com os visitantes do «Dias de Estupidez», porque quem ler este texto até ao fim provavelmente vai ponderar nunca mais cá voltar. Hum, espero que voltem. Poça, já 'tou arrependido de escrever isto. Mais valia ter acabado o mundo ontem.
Dei por mim a reflectir no meu objectivo de vida (para além daquele do ser reformado e ser preso por chamar o INEM para comprar cerveja). Segundo Maslow, o que eu deveria querer era aquela coisa da «auto-realização». Pois bem, embora eu ache que o Maslow era um homenzinho extremamente inteligente (para conseguir resumir numa pirâmide todas as necessidades humanas), acabei por concluir que eu sou mais fã do Wilde que diz: «Life is far too important a thing ever to talk seriously about.» (sinceramente só me lembrei desta do Wilde porque hoje comprei um livro dele por 1 euro), ou seja, nem sei se tenho mesmo um objectivo de vida. Obviamente que quero ser feliz, mas essa coisa da felicidade nem devia ser um objectivo, devia ser uma consequência de viver (para viver triste mais vale... pumba).
Houve um momento na minha vida (coisa de 10 segundos) em que achei saber qual era o meu verdadeiro objectivo, mas passados os 10 segundos passou-me (como ainda estou invejoso nisto dos pensamentos, não vou partilhar a história desses 10 segundos, apesar de ter que dizer que são uns 10 segundos altamente marcantes e que me enchem de orgulho). Já neste momento, acho que o meu objectivo de vida deve ser acabar com os visitantes do «Dias de Estupidez», porque quem ler este texto até ao fim provavelmente vai ponderar nunca mais cá voltar. Hum, espero que voltem. Poça, já 'tou arrependido de escrever isto. Mais valia ter acabado o mundo ontem.
4 comentários:
"Here is the test to find whether your mission on Earth is finished: if you're alive, it isn't."
Ou seja, ja que o mundo ontem nao acabou, 'rapaz' to vive bem esta vida! E pensa so que nos deram mais uma oportunidade pa continuar! Pois o corajoso nao e aquele que decide da fim a propria vida... mas sim aquele q tomou a decisao de continuar a viver!
Cumprimentos
Anonimo2
Que excelente comentário. :)
Hum, e essa frase (que eu não conhecia), é uma boa filosofia de vida para se seguir.
Agora há que aproveitar a tal oportunidade que a 21 de Dezembro de 2012 há outro Fim do Mundo! :)
Cumprimentos.
um grande post! dos melhores dos últimos tempos..
quanto ao Maslow, também acho difícil resumir todas as necessidades humanas numa simples pirâmide, mas ele lá sabia o que queria..
Rafa, obrigado pelo elogio. :)
Estes gajos da psicologia (como o Maslow) são meios «atrofiados» mas sabem o que dizem! ;)
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