terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Empregos de Verão

Ouvi dizer que lá pela terra do tio não-sei-eu-das-quantas os universitários no Verão trabalham para depois ajudar a pagar as suas despesas na universidade. Ora, como eu sou um rapaz aberto à evolução e como o povo norte-americano é para mim uma espécie de exemplo a seguir (tanto a este nível como quanto a invadir países para procurar bombas que não estão lá) eu decidi, no auge de todas as minhas capacidades intelectuais, arranjar emprego.
E é claro que eu, bom rapaz por licenciar e que não sabe fazer nada realmente bem, não tive qualquer tipo de dificuldade a arranjar emprego, tanto que até me dei ao luxo de rejeitar um contrato de 2 meses com o Sr. Dr. Belmiro de Azevedo (proprietário da SONAE, que por sua vez possui o Continente, que por sua vez me queria lá). Assim sendo, na primeira quinzena de Agosto fui prestar serviço para a Biblioteca Municipal aqui da quinta, pouco ou nada fazendo (passando a maior parte do tempo sentado a ler um livro). E assim se passaram duas semanas intercaladas por um enriquecedor voluntariado no apoio à organização das grandiosas festas de Gouveia. A partir do dia 16 novo emprego, desta feita ao serviço da URZE (um espécie de corporação ambientalista) em que fui pago (e nada mal pago, diga-se) para me sentar num calhau a ver as vistas esperando ansiosamente que alguém deitasse o fogo a uma das poucas matas que ainda não tinha ardido por aqueles lados. Assim sim, vale a pena trabalhar!

Nota do autor: este texto devia ter sido publicado em Setembro.

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