Natal

Agora que o Natal já passou é tempo de vos falar sobre esta quadra. Embora o Natal nem signifique muito para mim, a verdade é que o acho uma coisa realmente altamente. E porquê?, perguntandes vós. Primeiro, o Natal é uma época única em termos de oportunidades de marketing e é óptimo para as empresas fazerem algum dinheirito. Segundo, o Natal é parvo. Sim, o Natal é uma coisa extremamente parva, o que não faz dele uma coisa estúpida, mas lá que é parvo é. A ideia de um homenzinho de barbas brancas e fato vermelho ter decidido oferecer uns presentes a uns pobres algures no inverno ou a ideia de ter nascido Jesus (não o Jorge, mas o outro) não me convencem, pelo que estou muito mais virado para aquela teoria da Coca-Cola ter inventado isto tudo para vender como o catano. No entanto não é sobre isto que vos quero falar hoje.
A quadra natalícia é porreira em termos da psicologia comportamental (e sim, eu gosto destas coisas). As pessoas, por muito ruins (bonita palavra) que sejam, nestes diazitos tornam-se uns anjinhos, cumprimentam toda a gente e gastam fortunas em prendinhas para os seus entes queridos (dos quais nem sequer querem saber durante o resto do ano). Em suma, o Natal representa o pico da hipocrisia humana. Todos dizem isto e aquilo, todos fazem isto e aquilo, mas depois de passar o Natal que se coza toda a gente e siga a vida egoísta e passiva a que estão habituados. Bem, e agora que já dei o meu “grito de revolta” vou contar as notinhas que me entraram na carteira nos últimos dias… ricas notinhas!