Por estranho que pareça ainda me sinto como um rapaz daquele tempo em que os discos de vinil eram normais e em que os cd’s eram…bem, lá eu sei o que eram. Naquele tempo o que bombava eram as cassetes (ah catano nunca me vou esquecer daquela cassete do Iran Costa que comprei nos café dos Trinta e que me “obrigou” a decorar aquela música do “é o bicho, é o bicho”…fui tão feliz a cantar aquilo!). Mas isto de me julgar um rapazinho do tempo dos vinis tem muito que se lhe diga. É que eu ainda me lembro de ouvir religiosamente aquele vinil com um gajo vestido de zorro na capa, ou aquele com um garoto qualquer a cantar em francês.
No entanto não pensem que sou contra a inovação. Para mim os vinis tinham qualquer coisa que fazia da música algo mais puro e verdadeiro, mas os cd’s abriram as portas à pirataria (será que alguém conseguia gravar um vinil?!) e facilitaram o transporte dessa mesma pirataria, ou então imaginem lá que eu, depois de umas 302 tentativas conseguia piratear um vinil e o queria vender na escola. Já viram o que era levar um vinil discretamente e traficá-lo sem que ninguém desse conta? É quase o mesmo que querer vender uma Ford Transit (falsificada) numa pequena mercearia sem ninguém reparar (eu não sei de onde me veio este exemplo, mas humildade à parte, está mesmo muito bom!).
No entanto não pensem que sou contra a inovação. Para mim os vinis tinham qualquer coisa que fazia da música algo mais puro e verdadeiro, mas os cd’s abriram as portas à pirataria (será que alguém conseguia gravar um vinil?!) e facilitaram o transporte dessa mesma pirataria, ou então imaginem lá que eu, depois de umas 302 tentativas conseguia piratear um vinil e o queria vender na escola. Já viram o que era levar um vinil discretamente e traficá-lo sem que ninguém desse conta? É quase o mesmo que querer vender uma Ford Transit (falsificada) numa pequena mercearia sem ninguém reparar (eu não sei de onde me veio este exemplo, mas humildade à parte, está mesmo muito bom!).
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