sexta-feira, 5 de março de 2010

Roupões

Normalmente as postagens neste blogue são todas imensamente parvas e sem sentido, no entanto tenho o pressentimento que nesta todos os níveis de estupidez vão ser excedidos.
Mas primeiro tenho que vos situar. Estava eu sentado, mais ao menos ao centro da cama, a ouvir a “Laranjas e Bananas” do Panda vai à escola pela quarta vez consecutiva, quando o meu pensamento parou (se é que não está sempre parado) nos roupões, sim, nos roupões. Que raio, pensei eu. Estou aqui eu a ver animais a cantar e acabo a pensar em roupões? Bem, mas pronto, o meu pensamento tem razões que eu próprio desconheço.
Quem é que foi o animal que inventou os roupões? Antigamente as pessoas saiam do banho e enrolavam-se numa toalhazinha, podia não dar muito jeito mas o que é que isso importa? Havia sempre a esperança de que a toalha caí-se, coisa que acontece com regularidade a burros como eu que não sabem enrolar aquilo. E ora essa, não era giro pensar essas coisas? Tenho a certeza que pensamentos assim fizeram da infância de muitos rapazinhos algo de muito mais animado. E agora, com os roupões, como vai ser a infância dos nossos filhos? É que ter esperança de que o roupão se desate milagrosamente, se abra, escorregue pelo corpo e caia no chão é um bocadinho para o parvo, para além de que as possibilidades de isso acontecer são mesmo muito pequeninas.

1 comentário:

Fabian_34 disse...

Andas cá com uns gostos musicais... lol