Música dos dias: http://www.youtube.com/watch?v=_4BObpNQqNo
Disse que ia
tentar atualizar isto mais rápido e assim foi caraças, tentei! E até se pode
dizer que consegui, visto que das outras vezes passei mais de uma semana sem
dar sinais de vida.
Sobre estes
cinco dias que se passaram, vou só escrever sobre o de ontem porque não me
apetece escrever sobre os outros (que argumentação fortíssima!). Foi domingo e
acordei eram 7h30 (!!!) para sair do dormitório às 8h30. Eu, o Pablo
(roommate), o Marin, a Erika e a Martina (e depois o Gabriel) lá fomos para a
saída de Arad para tentar apanhar boleia para Deva (cidade situada a cerca de
150km de Arad). Esperámos, esperámos, esperámos… até que os carros começaram a
parar e lá fomos nós (em três grupos de dois). Chegámos a Deva e apanhámos
boleia para Hunedoara (uma outra cidade a 13km de Deva) onde pretendíamos
visitar o Corvin Castle.
Conseguimos reencontrarmo-nos
todos e fomos até ao Castelo, até agora o melhor que visitei. Ficam umas
miseráveis fotos que tirei por lá (as boas fotos estarão no facebook, não
aqui!).
A seguir é que
foi o catano. Tentámos apanhar boleia de Hunedoara para Deva e passados 10
segundos um carro parou e ofereceu-se para nos levar para Arad por 70 lei (16
euros). Dissemos que não e quero crer que se tivéssemos dito que sim estaríamos
agora mortos e todos nus num barracão (o gajo tinha muita mau aspeto). Depois
de meia hora lá apanhamos um táxi por 5 euros até à estação de comboios de
Deva. Chegámos lá eram 17 horas.
Tentámos apanhar
boleia durante uma hora (entretanto escureceu) e desistimos (Deva é uma cidade
terrível para fazer hitchhiking porque maior parte dos carros vai por uma espécie
de auto-estrada e não passa no local onde nós tentamos). Fomos à estação e
soubemos que haveria um comboio por 36 lei às 19h, um mini-bus por 30 lei às
19h45 e um outro comboio às 23h por 60 lei. Como gostamos de poupar,
descartámos logo o comboio das 19h e esperámos pelo mini-bus… que estava
completamente lotado! Conclusão: toca a pagar 60 lei (14 euros) para o comboio
das 23h.
Meanwhile
fizemos um ‘amigo’. Um romeno que nos ouviu a falar inglês e espanhol e pensou
que éramos italianos (até acertou porque o voluntário que estava comigo é de Itália).
Ele tinha trabalhado lá e sabia falar um italiano arcaico que até eu
compreendia. Contou-nos que estava à espera para arranjar uma forma de ir para
a Itália, mas como não havia autocarro para lá naquela noite iria apanhar um
comboio para Viena (não tinha dinheiro suficiente para pagar a viagem até
Itália) e depois logo via.
Contou-nos
muitas mais coisas (muito estranhas) até que chegou à razão que o levava a ir a
Itália: ia matar um gajo da Moldávia que tinha trabalhado com ele. Contou-nos
até como é que o ia matar: primeiro ia imobilizá-lo cortando-lhe os tendões que
estão localizados acima do calcanhar, depois ia transportá-lo num carrinho e ia
acabar com ele num matadouro de porcos (usando aqueles ferros que se espetam
nos porcos).
E pronto, nem
quero explorar muito este assunto que o gajo ainda encontra o blogue e quem se
lixa sou eu (ah, e ele veio connosco no comboio, sendo que em duas horas de
viagem conseguiu falar cerca de 1h15, sem se calar mais do que 5 segundos
consecutivos).
Sem comentários:
Enviar um comentário