No outro dia estava eu no Intermarché a escolher umas boas laranjas para me alimentar quando, ao explorar as laranjas mais escondidas da caixa, espetei o dedo numa laranja podre. Obviamente que eu, sendo um rapazinho do marketing, não fiquei nada contente com o descuido do estabelecimento e me pus logo a profanar, em alta voz, aquela espelunca. E foi a menos de 2 metros de um funcionário que eu me dirigi à minha progenitora dizendo-lhe que o Intermarché não valia a ponta de um corno! A resposta da minha criadora foi: “Ainda algum dia te aqui dão uma carga de porrada por andares a dizer isso alto.” Ora essa, já não há liberdade? É que ainda para mais não foi a primeira vez que alguém me disse aquilo. É que eu gosto mesmo de ser descarado e o meu dia-a-dia é apontar para uma pessoa que está a 20cm de mim e dizer em voz alta: “É desta que ‘tás a falar?”. Mas será que há algum mal nisto? Até hoje nunca ninguém me quis bater, provavelmente porque as pessoas pensam que sou maluco e não se metem comigo, portanto não tenho nada a temer e vou ter que continuar a procurar alguém que se decida a perguntar-me se quero levar nas trombas, para eu responder calmamente enquanto fujo desalmado: “Eu? Não, obrigado.”.
P.S. - Este é o 3º post consecutivo que me foge para as poucas-vergonhas.
P.S. - Este é o 3º post consecutivo que me foge para as poucas-vergonhas.
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