Coza-se, este é
o primeiro post da história do Dias de Estupidez que foi escrito no ar caraças,
mais propriamente na avioneta que faz a ligação entre Basel e Budapeste
(obviamente que postarei isto já em terra, que aqui não há wireless).
Infelizmente calhei no assento do meio que é o menos espaçoso, mas até é
suportável por ter no banco da frente a moça mais bonita que já vi na vida
caraças. Mesmo bonita. Não sei de que raio de país é, porque as letras do
passaporte eram muito esquisitas e não tive tempo de perceber. Mas não tem mal.
Esta coisa das viagens é mesmo altamente viciante (tu bem me avisaste Fábio!) e faz-nos valorizar a vida que temos. É tão bonito viver (mas não tão bonito quanto a moça que está à minha frente, porra!). Diga-se que de hoje a um mês (hoje dia 6, que é quando vou publicar isto), estou a aterrar em Lisboa e está a acabar o voluntariado que me permitiu tanta coisa. Recebi muito mas mesmo muito mais do que dei.
Agora vou fechar o Toshiba que esta cena vai aterrar não tarda muito. Depois tenho que ver se consigo chegar a tempo à estação dos comboios para apanhar o comboio para Arad (devo aterrar lá para as 13h30 e tenho o comboio às 15h10 (segundo um site meio duvidoso), mas do aeroporto até à estação tenho que apanhar um BUS, depois a linha azul do metro e depois a linha vermelha, o que dará entre os 45 e 60 minutos. Já volto.
Já aterrei caneco! Depois de ter atentado melhor na moça que vinha à minha frente na avioneta, comecei a duvidar do lugar que lhe atribuí. Digamos que entrou diretamente para o TOP 5, mas não sei em que posição (btw, ela ficou no aeródromo à espera de alguém, pelo que a conclusão mais lógica é de que é húngara).
Eu, mal entrei no BUS, fui logo abordado por uma outra rapariga que me disse qualquer coisa em turco. Lá lhe tive que dizer que não era daquele país, mas acabei por ajudá-la a perceber em que estação do metro tinha que sair para ir para a estação de autocarros (ela estava a fazer ERASMUS na Eslováquia e queria ir para lá de autocarro).
Depois cheguei a
Keleti (a estação dos comboios) meia hora antes do meu para Arad, no entanto
esqueci-me que aquilo é um atraso de vida do caraças: esperei 20 minutos para
conseguir tirar bilhete. However cheguei a tempo ao comboio e agora cá vou eu
no vagão 432. Lá para a noite chego a Arad, ainda a tempo de apanhar um tram
para a residência (pouco uns 5 leus, ou seja, 1 eurito e pouco).
E pronto, mudando de assunto, já este ano li o “Nunca te distraias da vida”, de Manuel Forjaz. É um ótimo livro para nos manter com os pés bem assentes no chão e percebermos o quão ‘pequeninos’ somos. De certo modo encontrei parecenças entre o que ele era e aquilo em que eu me tornei, uma pessoa despreocupada, lógica e muito ‘zen’. É um orgulho seguir-lhe o exemplo de vida.
Ah, já confirmei
e o passaporte da moça era mesmo da Hungria! Coza-se, viva Budapeste!
3 comentários:
Carrega Budapeste!
Carrega Hungria!
cagado do caralho, pau no teu cu Rafael
Coza-se mas será possível que o Cota do Bigode ande sempre para aqui a comentar? (pelo menos alguém comenta, vá)
Carrega Budapeste carrega! :D
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